O presidente da Associação Goiana de Supermercados (Agos) Gilberto Soares disse, em entrevista à Rádio Bandeirantes Goiânia nesta quinta-feira (18/03) que tem conversado com o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) em uma tentativa de buscar um “meio termo” para o decreto que restringe compras nesses estabelecimentos. Atualmente, os supermercados podem apenas comercializar alimentos, bebidas, produtos de higiene, saúde e limpeza. 

“Nós estamos em conservação e em entendimento com o prefeito na busca de flexibilizar algumas situações para que possamos atender o consumidor em especial a algumas situações como copos descartáveis, não podemos vender copos descartáveis uma vez que o momento pede o uso do copo descartável de preferência. Assim, como a questão da lâmpada, de uma sandália que arrebenta, por exemplo… Você não pode mais ir ao supermercado comprar. Estamos impedidos de comercializar esses produtos. Estamos buscando falar com as autoridades para tentar um meio-termo”, pontuou em entrevista ao jornalista e editor do Diário de Goiás, Altair Tavares.

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O decreto também permite que apenas uma pessoa do núcleo familiar faça compras presencialmente nos estabelecimentos. Ele destaca que os supermercados não tem poder de polícia para fazer valer o texto funcionar à força e pede conscientização da população, mas questiona a medida.

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“Nós não podemos viabilizar essa situação de impedir tão somente ali e as pessoas não tenham conhecimento desse decreto. Eu penso, que já bastaria ali a limitação de acordo com a quantidade de pessoas que comportam dentro daquele estabelecimentos com distribuição de fichas e senhas. Terminou a quantidade que as pessoas aguardem do lado de fora”, destacou.

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Alguns vídeos que circulam em grupos de Whatsapp também tem levantado críticas à medida relacionando-a ao “autoritarismo” de “governos comunistas”. O presidente da Agos, destaca que são situações que “mais tumultuam do que colaboram”. “Não podemos vender nenhum alimento para ser consumido no interior das lojas. Agora, esses vídeos que tem circulado por ai tem muitas situações que é de cunho político partidário, ou sei lá, pessoas que tem uma visão do momento que acaba conturbando um pouco. Com relação à esses vídeos, mais tumultuam o processo do que colaboram”, destacou.

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