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Categorias: Brasil
| Em 9 anos atrás

ASSISTA: Afastada, Dilma Roussef faz pronunciamento de saída da presidênica

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Durante declaração à imprensa, após a decisão de seu afastamento da Presidência da República, na manhã desta quinta-feira (12), no Palácio no Planalto, Dilma Rousseff chamou o momento político de decisivo para a democracia brasileira e para o futuro. Segundo ela, o que está em jogo no processo de impeachment é o respeito as urnas e os ganhos da população mais pobre nos últimos 13 anos.

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“Eu fui eleita Presidenta por 54 milhões de cidadãos e cidadãs brasileiros. E é nesta condição, na condição de Presidenta eleita pelos 54 milhões, que eu me dirijo a vocês nesse momento decisivo para a democracia brasileira e para o nosso futuro como nação. O que está em jogo no processo de impeachment, não é apenas o meu mandato. O que está em jogo é o respeito as urnas, a vontade soberana do povo brasileiro e a Constituição. O que está em jogo são as conquistas dos últimos 13 anos”, disse ela.

“ Diante da decisão do Senado, eu quero mais uma vez esclarecer os fatos e denunciar os riscos para o país, de um impeachment fraudulento, um verdadeiro golpe. Desde que fui eleita, parte da oposição, inconformada, pediu recontagem dos votos, tentou anular as eleições e depois passou a conspirar abertamente pelo meu impeachment”, declarou Dilma Rousseff afirmando ainda que a oposição mergulhou o país em um ambiente permanente de instabilidade política, inclusive impedindo a recuperação da economia, com o objetivo de tirar a força o que não conseguiram nas urnas.

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“Meu governo tem sido alvo de intensa e incessante sabotagem. O objetivo evidente vem sendo me impedir de governar e assim forjar um meio ambiente propício ao golpe. Quando uma presidente eleita é cassada, acusada por um crime que não cometeu, o nome que se dá a isso, num mundo democrático, não é impeachment, é golpe. Não cometi crime de responsabilidade, não há razão para o processo de impeachment, não tenho contas no exterior, nunca recebi propinas, jamais compactuei com a corrupção. Esse é um processo frágil, juridicamente inconsistente, um processo injusto, desencadeado contra uma pessoa honesta e inocente. É a maior das brutalidades que pode ser cometida contra qualquer ser humano: puni-lo por um crime que não cometeu. Posso ter cometido erros, mas não cometi crimes. Estou sendo condenada por ter feito tudo o que a lei me autorizada fazer”, declarou a presidente afastada.

Segundo ela, não existe injustiça mais devastadora do que condenar um inocente, e que este é um mal irreparável.  

 

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Altair Tavares

Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: altairtavares@diariodegoias.com.br .