Foi assinada a portaria para o programa Opera Goiás, que visa reduzir a espera por cirurgias eletivas no estado. Com investimento que chega em torno de R$ 150 milhões, a ação conta com reforços de hospitais privados e filantrópicos. Desde o inicio da pandemia da Covi-19, os procedimentos eletivos ficaram praticamente parados e hoje soma-se mais de 50 mil pessoas na espera de uma cirurgia.
Para aderir ao programa, os hospitais terão de atender três exigências: ter alvará sanitário; fazer uma autodeclaração de capacidade técnica e operacional; e o gestor de saúde municipal terá de abrir mão da regulação desses pacientes para o Estado. Isso porque a ideia é operar não só pessoas da cidade, mas da região como um todo, explicou Ismael Alexandrino, titular da Saúde de Goiás.
Ainda de acordo com Ismael Alexandrino serão seis especialidades cirúrgicas que serão prioritárias: oftalmologia, ortopedia, traumatologia, angiologia, cirurgia vascular, cirurgias em geral e otorrinolaringologista. ” Estas são as principais especialidades que tem procedimentos represados deveremos investir ao longo de 2022”, destaca.
De acordo com Ismael, a ideia é fazer de forma descentralizada. Ou seja, a entidade sendo privada ou filantrópica, ela precisa estar conveniada com a prefeitura do município para que o investimento seja repassado em parceria com as secretarias municipais de saúde.
A expectativa é de que ainda este mês algumas cidades já estejam operando. Por conta da pandemia, a suspensão em cirurgias eletivas no estado foram reduzidas em 30%.
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