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Política
| Em 3 meses atrás

Assessores de Alcides são liberados após serem levados à PF por suspeita de compra de votos

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Dois assessores do candidato à Prefeitura de Aparecida de Goiânia, Professor Alcides (PL), detidos na tarde desta terça-feira (24), durante evento de campanha no município, com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e levados pela Polícia Federal (PF) para investigação de crime eleitoral, foram liberados após a prestação de depoimentos.

Um dos presos seria o assessor parlamentar do gabinete de Alcides na Câmara dos Deputados e coordenador de campanha do candidato, Gilmar Calixto Ferreira. Imagens divulgadas nas redes sociais, durante o momento da abordagem policial, ocorrida após denúncia anônima sobre distribuição de dinheiro e combustível para a compra de votos, mostra o homem com diversas requisições de abastecimento, dinheiro em espécie, blocos de posto de combustível e planilha.

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Na madrugada desta quarta-feira (25), porém, o advogado da campanha de Professor Alcides, Victor Hugo Pereira, divulgou um vídeo com a afirmativa de que os assessores do candidato teriam sido liberados pela polícia, após prestar esclarecimentos. De acordo com o profissional, “o delegado entendeu que não teve qualquer indício de materialidade ou autoria de crime eleitoral”.

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“Todos que foram apreendidos estão saindo agora, pela porta da frente. O delegado sequer ficou convicto que houve crime eleitoral. Todo mundo saindo, aqui. Não caiam em fake news. Infelizmente, quando se está liderando as pesquisas, todo tipo de golpe é desferido em desfavor do líder das pesquisas”, pontuou Victor Hugo. “Não teve crime, não teve materialidade, não teve autoria. O delegado da Polícia Federal entender que tudo não passou de um espetáculo político”, acrescentou.

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Procurada pela reportagem, a Polícia Federal afirmou que “não restou caracterizado o flagrante” e que os detidos “foram ouvidos e liberados”. Não foram passados detalhes a respeito das oitivas. A assessoria da PF frisou, porém, “que o fato de terem sido liberados e não ter sido caracterizado o flagrante, não significa que diligências podem estar acontecendo daqui pra frente”.

“Não é o caso, por enquanto”, enfatizou a assessoria da PF, com a afirmativa de que os trabalhos de polícia judiciária podem continuar.

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