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Assembleia discute situação orçamentária da UFG; Instituição fecha 2020 com 8 milhões em dívidas

Nesta quarta (10/03) aconteceu de forma remota a assembleia orçamentária do ano de 2021 da UFG (Universidade Federal de Goiás), onde foi tratado a atual situação financeira e os repasses do governo federal. Segundo Edward Madureira, reitor da Universidade, a instituição fechou o ano de 2020 com um passivo (dívida) de 8 milhões de reais, mais de um mês de despesas, muito por causa da diminuição de 30% nos gastos com energia elétrica.

Na Projeção financeira para 2021, a faculdade deve ter gastos de 64 milhões de reais, uma média de 5,3 milhões por mês, algo próximo do ano anterior, sem correção. Segundo Madureira esse valor deve ser revisto em uma eventual volta às atividades presenciais.

Em relação ao PNAIS, que não está incluso nessa conta, a previsão é de um gasto de 20 milhões de reais neste ano, algo em torno de R$1.700 por mês.

“O projeto de lei orçamentária que se encontra em votação, prevê para a UFG, um recurso de despesas discricionárias de manutenção, um valor de R$ 47,5 milhões, para fazer face a uma despesa de 64 milhões”, explica o reitor.

Se  este projeto de orcamentaria for aceito, a instituição terá uma defasagem mínima de R$16,5 milhões, que se somado ao passivo (8 milhões de reais) do ano passado, chega a um total de 24,5 milhões, ou cinco meses de despesas em aberto.

No PNAIS, o déficit é de quatro milhões e quinhentos mil, assim, os 20 (milhões) se tornam dezesseis milhões. O rombo nas contas no final do ano, se a lei for  votada, será de 29 milhões de reais.

A verba orçamentária da UFG está prevista em dois montantes, 40% compulsório e os outros 60% é o orçamento sob supervisão. “Hoje, pela legislação, o governo é obrigado a transferir para a universidade 1/12 (um doze avos) do orçamento, só que este só seria sobre a parte que não está sob supervisão. Seria 1/12 de 40%, o que na prática é dois por cento do orçamento da Universidade”, conclui o reitor.

A UFG está ajustando as contas, e também os programas. O Programa de Assistência Estudantil, pois uma fiscalização da CGU (Controladoria Geral da União) apontou que havia acúmulo de bolsas -estudante com mais de uma-. O programa manteve o número de bolsistas: 2.775, nenhum a menos do que já existia.

“O ajuste aconteceu com os bolsistas que recebiam mais de uma – um acúmulo entendido como indevido pelos órgãos de controle dos 613 bolsistas, tiveram as bolsas reduzidas em alguma medida. Foi mantido o acúmulo da bolsa alimentação, que pode ser acumulado a outras”, pontuou Madureira

A UFG apela por mais financiamento do governo federal, pois a esse baixo recebimento compromete a manutenção do corpo docente, em uma situação muito desfavorável, implicará no fechamento da Universidade.

Redação / Diário de Goiás

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