Categorias: Política

Assembleia analisa criação de colégios militares

Foi encaminhado em caráter de urgência a Assembleia Legislativa de Goiás projeto de lei relativo a criação de oito colégios militares no estado, sendo quatro em Goiânia e o restante em Aparecida e Senador Canedo. Antes mesmo da tramitação do projeto, os deputados já iniciaram debates sobre o assunto.

O líder do governo na Assembleia, José Vitti (PSDB) avalia que a proposta é pertinente devido ao nível de excelência oferecido pelos colégios militares.

“Avalio de forma muito positiva. A própria sociedade tem aprovado. Todas as avaliações feitas por alunos destas escolas são referências. É importante ter este tipo de colégio em especial em locais em que temos problemas de disciplina, sendo assim este implemento de ensino é importante para pais e alunos”, avalia o tucano.

O deputado Ernesto Roller (PMDB) destacou que estudou num colégio militar em Brasília. Ele aprova o modelo adotado, porém ele argumenta que a instalação de novas unidades devem ser pontuais, devido a limitação de efetivo da Polícia Militar e para fortalecer as escolas convencionais.

“Sou favorável ao modelo, mas isso deve ser a regra e não a exceção. Não pode ser uma regra, pois temos um grave problema de efetivo de PMs na ruas e temos os professores reclamando de pagamento de piso, de servidores reclamando. O governo quer usar isso como se fosse a tábua de salvação. O governo deveria cuidar do básico para depois pensar no plus”, analisa o peemedebista.

As unidades escolhidas são: Colégios Estaduais Miriam Benchimol, Waldemar Mundim e Jardim Guanabara, na capital; Colina Azul, Mansões Paraíso, Madre Germana e João Barbosa Reis, em Aparecida de Goiânia; Pedro Xavier Teixeira, em Senador Canedo.

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação em Goiás (Sintego), Bia de Lima, discorda do projeto por entender que o governo deveria fortalecer o ensino nas unidades educacionais convencionais.

“Nós somos contra a militarização da escola. Não dão conta de melhorar a segurança lá fora e vão colocando militares nas escolas. Nós não precisamos de militar, mas sim professores. Está faltando professores, administrativos”, destaca Bia de Lima.

Paralelo a tramitação do projeto, o governo determinou um prazo de até 30 dias para que a Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Seduce) e o Comando-Geral da Polícia Militar adotem todas as medidas administrativas para que os colégios militares passem a funcionar em sua plenitude.

Samuel Straiotto

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