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| Em 2 anos atrás

Assédio sexual: subprocurador pede que TCU apure acusações contra Pedro Guimarães

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O subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado enviou representação ao Tribunal de Contas da União (TCU) nesta quinta-feira, 30, pedindo apuração sobre as acusações de assédio sexual contra o ex-presidente da Caixa, Pedro Guimarães. Furtado defende a adoção de medidas pelo TCU por ver “flagrante violação ao princípio administrativo da moralidade”. Na avaliação do subprocurador-geral, o caso reclama “obrigatória atuação” da corte de contas, para investigar as acusações e eventualmente aplicar as “devidas sanções administrativas” a Guimarães.

O Ministério Público Federal investiga as denúncias, feitas por diversas funcionárias da Caixa, na esfera criminal. O Ministério Público do Trabalho também abriu uma apuração sobre o caso. Após as denúncias serem reveladas pelo site Metrópoles, Guimarães deixou a presidência do banco na tarde da quarta-feira passada, dia 29, depois de uma conversa com o presidente Jair Bolsonaro.

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Como mostrou o Estadão, o TCU já decidiu fazer uma auditoria no sistema de denúncias e de combate a assédio da Caixa. A decisão foi anunciada nesta quarta-feira pela presidente da corte, ministra Ana Arraes. Na ocasião, a ministra registrou que o escândalo envolvendo Guimarães, é “apenas um sintoma grave de um problema muito maior”, a ausência de políticas eficazes de prevenção e combate ao assédio nas organizações públicas.

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Na representação protocolada no dia seguinte ao pronunciamento de Ana Arraes, Lucas Rocha Furtado afirmou que as denúncias de assédio “são de extrema gravidade” uma vez que indicam uma conduta “reprovável e incompatível com o exercício de presidente de uma das mais importantes instituições financeiras estatais”.

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“O assédio sexual e moral contamina o ambiente de trabalho tanto nas empresas privadas como na administração pública. Quando praticado no âmbito da administração pública, o assédio gera a percepção, na sociedade, de que as instituições estatais não se pautam em valores morais nem são conduzidas segundo elevados padrões de conduta”, afirmou o subprocurador que integra o Ministério Público que atua junto ao TCU. (Estadão Conteúdo).

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