Ao menos 11 mulheres executadas desde o início deste ano em Goiânia, e os crimes ainda não foram solucionados. As vítimas tinham entre 13 e 29 anos, foram mortas a tiros e em situações semelhantes.
Elas foram abordadas por um homem em uma motocicleta, usando capacete. Na maioria dos casos, a vítima foi atingida com um tiro no peito. O levantamento é trazido pela edição desta quinta-feira do Jornal O Popular.
As últimas vítimas foram Juliana Neubia Dias, de 22 anos, que no dia 26 deste mês foi morta com um tiro pescoço e outro no tórax, quando estava parada em um semáforo, na Avenida D, no Setor Oeste. Ela estava acompanhada do namorado e de uma amiga, que não foram atingidos.
No mesmo dia, pouco tempo depois, outra jovem foi baleada por um homem com as mesmas características. O material retirado dos corpos seguiu para análise de confronto microbalístico. Em circunstâncias parecidas, outros crimes que tiveram mulheres jovens como vítimas continuam sem solução.
Uma mensagem compartilhada, em maio deste ano, pelo aplicativo Whatsapp, reforçou a ideia da existência de um assassino em série em Goiânia, um serial killer, o que amedrontou a população, mas foi veementemente negado pelas autoridades da segurança.
De acordo com o delegado Deusny Aparecido da Silva Filho, chefe da Superintendência da Polícia Judiciária da Polícia Civil, em entrevista ao jornal O Popular, as mortes das onze mulheres ainda não tiveram resposta, pois ainda não estão com a investigação em andamento.
Veja o nome das vítimas, segundo reportagem do Jornal O Popular:
Beatriz Cristina Oliveira Moura – 23 anos (19/jan)
Ana Maria Victor Duarte – 26 anos (14/mar)
Wanessa Oliveira Felipe – 22 anos (23/abril)
Janaína Nicácio de Souza – 25 anos (08/mai)
Carla Barbosa de Araújo – 15 anos (23/mai)
Isadora Aparecida C. dos Reis – 15 anos (01/jun)
Thamara da Conceição Silva – 17 anos (15/jun)
Taynara Rodrigues da Cruz – 13 anos (16/jun)
Rosirene Gualberto da Silva – 29 anos (19/jul)
Juliana Neubia Dias – 22 anos (26/jul)