Giga, Missi e Gabi, essas são as goleiras da Seleção Brasileira Universitária que vai disputar o Mundial de Futsal em Goiás a partir do dia 2 de julho. Nas mãos, nos pés e em suas defesas estão boa parte da responsabilidade na luta pela conquista de mais um título.
Patrícia Moraes de Faria, a Giga, é uma das mais experientes jogadores do grupo que vai disputar o Mundial Universitário. Estudante da Universidade de Chapecó, a atleta busca o seu quarto troféu do torneio.
Presente em vários momentos da seleção, ela diz ainda sentir o nervosismo pela estreia e o friozinho na barriga antes de pisar na quadra para representar o Brasil. “A ansiedade ele tem que existir dentro coração e da alma do atleta e quanto ela parar é porque está na hora de deixar de jogar. Esse é meu quarto e último mundial e a minha emoção é como se fosse o primeiro”.
Giga faz um paralelo entre os muitos momentos vividos na seleção e destaca a experiência do elenco atual que é comandado pelo técnico Eder Jose Popiolsky. “É um grupo diferente dos anos anteriores por ser um grupo mais experiente e que quer sempre mais. É a experiência com a mescla com a juventude que na verdade fica só na idades, isso porque todas aqui já são bastante rodadas e com muitas viagens. Esse será o nosso diferencial e também o calor da torcida, do povo brasileiro”.
Bi-Campeã Mundial Universitária e sempre presente nas convocações da seleção principal, a catarinense Missiara Luiza Papst que tem 26 anos e que cursa educação física na Unifor-CE é outra goleira que tem a experiência como um dos trunfos para ajudar o Brasil na competição.
Missi, como é chamada pelas companheiras, destaca o quanto será bom atuar em casa. “Vai ser legal jogar em casa e representar o Brasil diante da torcida e buscar o objetivo que é a conquista de mais um mundial.
O Brasil está no Grupo A e na fase de classificação vai enfrentar a Bolívia, Cazaquistão, Canadá e Nova Zelândia. A estreia será contra as bolivianas no Ginásio Internacional de Anápolis. De acordo com Missi, as adversárias no primeiro jogo ainda é um mistério para as meninas da seleção. “Por enquanto não conhecemos nada. A Bolívia é um país novo dentro do mundial e não temos ainda informações. Vamos ver no dia do jogo, sentirmos durante os primeiros minutos para estuda-las”.
A caçula entre as goleiras da Seleção Brasileira Universitária é a pernambucana Maria Gabriela Batista de apenas 18 anos e que é aluna do curso de direito da Universidade de Brusque-SC.
Em entrevista ao Diário de Goiás ele revelou a alegria e a grande oportunidade de estar trabalhando com as companheiras que estão disputando seu último mundial da categoria.
“Sempre joguei contra elas nos clubes e sempre fui uma admiradora delas, agora poder estar com elas como companheiras é muito bom. Sei que elas vão poder me ajudar. Existe uma hierarquia – é o último mundial delas e é preciso renovar e por isso quero estar aqui ajudando no que for preciso”.