LEO BURLÁ
RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – O atacante Pedro iniciou o ano de 2018 com o peso de ter de fazer a torcida do Fluminense esquecer Henrique Dourado. Pouco mais de sete meses depois, o atual dono da camisa 9 tem superado as expectativas, com uma participação que vai além das 17 bolas na rede até aqui.
Ele não é apenas o principal goleador tricolor no ano: Pedro também é o jogador que mais deu passes para os companheiros marcarem até aqui, com sete assistências. Dos 17 gols marcados pela equipe de Marcelo Oliveira só no Brasileirão, teve participação decisiva em 11 deles, com dois passes para gol e 9 bolas na rede. Um índice de 64,7%.
“É um jogador alto, com poder de finalização incrível e tem que estar perto da área para fazer o gol. E está indo bem, ganhando cada vez mais confiança”, elogiou o técnico do Fluminense.
O desempenho de mais um jovem de Xerém é um alento no clube, mas o sinal de alerta está ligado nas Laranjeiras. Com a necessidade de fazer caixa, o clube tricolor trata como quase impossível a missão de segurar seu principal ativo na janela de transferências.
A ordem no clube, no entanto, é endurecer nas eventuais negociações. O contrato entre as partes vai até julho de 2021. “O Pedro é um jogador formado em casa. O clube tem essa tradição de formar grandes jogadores”, completou Oliveira.
Já trabalhando com a chance de saída, o Fluminense se movimentou. Durante a Copa do Mundo, o clube concretizou a chegada do atacante Luciano, ex-Corinthians. Também ex-alvinegro, Junior Dutra foi outro a desembarcar nas Laranjeiras, assim como Everaldo, destaque do São Bento.
O Flu aguarda, ainda, a realização dos exames médicos para anunciar a chegada do equatoriano Bryan Cabezas, ex-Atalanta, para o setor ofensivo. E finaliza o empréstimo de Robinho para o América-MG.