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Categorias: Cidades
| Em 7 anos atrás

Armas, celulares e barras de ferro apreendidos no Semiaberto

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Foi realizada na manhã desta sexta-feira (12), pela Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), conforme determinação da presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Carmen Lúcia, uma vistoria na Colônia Agroindustrial do Regime Semiaberto, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.

Foram apreendidos no local 16 celulares, cinco baterias, uma fonte de computador, uma porção média e outra pequena de droga, dois pendrives, oito chips de celular, cinco pedaços de ceguetas, duas facas, 11 chuchos, uma navalha, três cachimbos, um facão, nove barras de ferro e um alicate.

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No dia 1° de janeiro detentos do Semiaberto fizeram uma rebelião que resultou na morte de nove pessoas, com dois decapitados, 11 feridos e centenas de foragidos. Desde então, o local teve o policiamento reforçado para evitar novos tumultos.

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“Cumprimos as duas missões que a ministra nos determinou: fazer um cronograma para as nossas tarefas dos próximos 30 dias e realizar esta inspeção com total transparência”, afirmou o diretor-geral de Administração Penitenciária, coronel Edson Costa.

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Entre as autoridades presentes na vistoria estavam ainda o diretor-adjunto do DGAP, tenente-coronel Agnaldo Augusto da Cruz, o superintendente da DGAP, Jonathan Marques da Silva, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Divino Alves, representantes do Ministério Público, OAB-GO e Defensoria Pública.

De acordo com o coronel Edson Costa, os detentos que lideraram a rebelião foram transferidos do local. “Eles já estão em presídios estaduais e o próximo passo é que vão para presídios federais”, disse ele.

O coronel, por fim, declarou que uma nova unidade será construída para substituir o Semiaberto. “Iremos divulgar na semana que vem o local, que terá a estrutura necessária e adequada para abrigar os apenados. Paulatinamente o complexo de presídios irão para este local”, conclui.

“Estamos com efetivo para todo e qualquer apoio da instituição. A situação de arma encontrada será em qualquer presídio do país, no entanto, as inspeções serão realizadas quase diariamente”, declara o comandante-geral da PM, coronel Edson Costa.

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