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Árbitro do Fla-Flu não explica confusão e culpa atletas

O árbitro Sandro Meira Ricci não relatou o motivo da confusão na partida do Fluminense contra o Flamengo na última quinta (13), a qual terminou com um lance polêmico em que o juiz validou e mais tarde anulou o gol que seria o empate do Flu contra o rival.

“O jogo foi paralisado aos 40 minutos do segundo tempo pelos atletas de ambas equipes terem protestado por decisão da arbitragem em um lance de impedimento”, relatou o juiz. Em seguida, Sandro Meira Ricci observa na súmula que “nada houve anormal”. Em “atrasos”, o juiz apenas relata que deu sete minutos de acréscimo no segundo tempo por conta do lance relatado anteriormente.

A confusão aconteceu no final da partida, após cobrança de falta de Fluminense. Gustavo Scarpa cobrou e Henrique empurrou a bola para o gol em posição de impedimento e o bandeirinha Emerson Augusto de Carvalho assinalou a irregularidade. O árbitro, no entanto, validou o gol, o que iniciou a confusão. No meio de tudo, Sandro Meira Ricci voltou atrás da decisão e anulou o gol.

Por causa da indecisão, a partida ficou 13 minutos parada, com os reservas dos dois times entrando em campo. A Polícia Militar chegou a entrar no gramado para garantir a segurança do árbitro e seus auxiliares.

Os jogadores, comissão técnica e dirigentes do Fluminense ficaram muito irritados com o acontecimento e afirmaram que pedirão a anulação da partida por conta do episódio.

“Sou o maior defensor do uso de vídeo, mas ele ainda é irregular e a regra tem que ser igual para todos. Esse jogo tem que ser anulado”, disse o presidente do Fluminense Peter Siemsen depois da partida.

“Houve barbaridade na arbitragem brasileira. Prejudicou o Fluminense no primeiro gol do Flamengo. Goleiro é impedido de sair. Lambança que não tem tamanho a interferência externa. É ilegal. Treze minutos dentro do campo, permitindo a entrada de pessoas estranhas no gramado. Delegado do jogo e outras pessoas… Empurrou até que ficasse claro o lance com a ajuda externa. Deu pouco acréscimo também. Destruiu o espetáculo. Não vamos ficar parados”, completou.

Houve ainda diferença nos tempos marcados. A súmula relata que o segundo tempo teve 52 minutos, sendo sete minutos de acréscimo. No entanto, por conta da polêmica o jogo ficou parado por quase 13 minutos, então o segundo tempo, na verdade teve quase 60 minutos. O árbitro se contradiz com o acréscimo explicado em “observações”, quando relata que o jogo ficou paralisado por 10 minutos.

(Folhapress)

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Thais Dutra

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