Por 25 votos favoráveis, três abstenções e um voto contra, o plenário da Câmara aprovou na sessão de hoje (14) o projeto do vereador Vinicíus Cirqueira, Pros, que antecipa a eleição para a primeira semana de dezembro a escolha da nova Mesa Diretora da Casa, para o biênio 2019/2020. O projeto estabelece ainda a formação de uma comissão de transição, a ser formada por membros da atual Mesa Diretora e dos futuros dirigentes do Poder, com a finalidade de discutir programas, iniciativas administrativas e políticas a serem implementadas a partir de janeiro de 2019.
O presidente da Câmara, Andrey Azeredo, MDB, confirmou para na sessão ordinária o projeto de Vinícius será apreciado em segunda e última votação. “Será observado a normalidade da tramitação do projeto. Ou seja, se aprovado, ato contínuo a matéria será encaminhada para a Diretoria Legislativa e posteriormente publicada no Diário Oficial do Município, com as eleições para a escolha da nova Mesa Diretora sendo feita na primeira semana de dezembro”, informou o presidente.
Vários vereadores comemoraram a aprovação do projeto, entre eles, Lucas Kitão, PSL, que disse: “O projeto é inovador, vai permitir uma transição tranquila, sem contar nossa independência na aprovação de matérias. Foi um passo importante”.
Já o autor da proposta, Vinicíus Cirqueira afirmou que “os colegas entenderam a importância desse mudança no Regimento Interno da Casa. A transição vai permitir ao futuro presidente mais condições para articular o que irá fazer nos próximos dois anos. Goiânia precisa desta Câmara. E o próximo presidente, portanto, terá assim melhores condições de cuidar do Poder”. E Cristina Lopes, PSDB. completou:”Essa aprovação vai valorizar mais ainda o Legislativo goianiense”.
DEBATES
Na sessão de ontem (13), Andrey Azeredo retirou da pauta de votação o projeto de Vinicíus Cirqueira, sob alegação de que havia um requerimento do vereador Carlin Café, PPS, questionando a aprovação pela Comissão Mista do referido projeto. “Estou cumprindo apenas o Regimento Interno da Casa”, alegou Azeredo. Mas a medida foi duramente criticada pela maioria dos vereadores, com a sessão se prologando por mais de duas horas.
Imediatamente a presidente da CCJ, vereadora Sabrina Garcêz, convocou os membros da Comissão para uma reunião extraordinária, na qual a maioria decidiu pelo arquivamento do projeto de Carlin Café, que queria que a eleição da Mesa fosse realizada em 1º de fevereiro do próximo ano, o que garantiria a participação de cinco suplentes no processo de escolha da nova Mesa.
Os opositores de Carlin disseram que sua proposta “era apenas uma manobra rasteira”. Hoje, porém, da tribuna, o vereador negou que estivesse fazendo manobra mas apenas “justiça com os suplentes, que poderiam participar da votação, enquanto os titulares irão para o Senado, Câmara Federal e Assembleia Legislativa”.
(informação Imprensa Câmara de Goiânia)