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Aprovada greve na rede estadual de educação

Foi aprovado em assembleia nesta quarta-feira (5), uma greve dos servidores da rede estadual de ensino. A paralização ainda não tem data para ocorrer. Os profissionais cobram o pagamento da Data Base que por lei deveria ter sido feito em maio e a inclusão de professores de nível PIII e PIV no projeto que está parado na Assembleia Legislativa que atualiza o salário da categoria. Os servidores pedem uma resposta por parte do governo estadual.

Nesta quarta, após sair de reunião da Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa, a secretária da Fazenda, Ana Carla Abrão Costa, foi abordada pela presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sintego), Bia de Lima, que fez um pedido para que receba os servidores públicos e assim possam ser discutidos alguns pontos de interesse da categoria.

De acordo com Bia de Lima, na matéria que está em análise no Poder Legislativo, apenas 583 professores de níveis PI e PII estarão contemplados com a atualização do piso. Ela pede que o benefício seja estendido para PIII e PIV, além dos funcionários do chamado Quadro Transitório.

“Nós estivemos conversando com o governador sobre isso, e também sobre os administrativos que estão há dois anos sem reajuste e são os que recebem os menores salários, alguns até mesmo menos do que o salário. Hoje temos com 20 mil salários temporários na Educação e muitos estão com salários congelados até 2011. O governo prometeu que fará um estudo. Queremos apenas que o governo apenas cumpra a lei.”, destacou Bia de Lima.

A matéria prevê pagamento do reajuste de 11,36% do Piso apenas para professores PI e PII e Quadro Transitório do Magistério, com parcelamento do retroativo a janeiro em até sete vezes, assim que o projeto for aprovado.

Ao Diário de Goiás, a secretária da Fazenda, Ana Carla Abrão Costa, explicou que não há condições do governo conceder o que considera de aumento para os servidores públicos.

“Temos que entender que neste momento existem restrições financeiras e fiscais que nos impedem de dar aumentos, porque queremos garantir o pagamento em dia. É uma escolha. Se houver uma pressão forte no sentido de termos aumentos, o estado não tem capacidade financeira para arcar com aumentos, o outro lado da moeda é entrar numa situação de descontrole, como vários estados já entraram”, afirmou.

Início da Greve

Bia de Lima explicou que a greve foi aprovada em assembleia, mas os trabalhadores deram prazo para que negociações ocorram neste mês. Caso não se tenham avanços, o movimento paredista poderá ser iniciado no início do próximo mês.

Samuel Straiotto

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