O Goiás Esporte Clube apresentou nesta segunda-feira (12), na Serrinha, seu novo técnico. O português Armando Evangelista, 49 anos, concedeu entrevista na sala de imprensa de Edson Rodrigues. O comandante do Verdão que chegou em Goiânia, na madrugada de domingo, acompanhou o empate com o Fluminense, pela 10ª Rodada do Campeonato Brasileiro.
O grande trabalho de Armando Evangelista em sua carreira foi a conquista da 5ª colocação no Campeonato Português, comandando o Arouca. A posição valeu a modesta equipe uma vaga na Conference League – competição que é a terceira em importância na Europa.
Nas primeiras palavras na sua entrevista, Armando Evangelista disse que deixou o futebol português na busca da realização de suas ambições. “Precisava de um novo desafio. Precisava sair da minha zona de conforto para poder evoluir. Estou aqui, não para ensinar nada a ninguém. Venho colaborar com uma equipe com o objetivo de crescermos todos juntos. Minha continuidade na Europa era fácil neste momento, por conta do projeto que desenvolvemos. Mas quando soube do critério de seleção que o Harlei Menezes fez em Portugal e o conhecimento profundo que tinham do meu trabalho, me mostrou muita confiança para abraçar esse projeto. Era o melhor desafio que poderia ter pela frente”, explicou o técnico.
“Conheço o Abel há muitos anos. Somos colegas e fizemos o curso da UEFA juntos. Vivemos relativamente próximos e o que ele faz é familiar. É importante quando planejamos e trabalhar de ante o improviso, nunca é o certo. É preciso planejar a estratégia. Ter um plano A, B, C e se preciso um D. Para termos respostas para o que pede o jogo e suas dificuldades”.
“O Campeonato Brasileiro é muito visto em Portugal. É acompanhado e valorizado, porque os técnicos que têm chegado aqui são selecionados, bem escolhidos e de uma forma que não é aleatória e sim criteriosa. Podemos transmitir assim as nossas ideias e o que podemos fazer. São técnicos que puderam trabalhar na Europa, mas que nesse momento o desafio do futebol brasileiro é muito ambicioso”.
“Quanto menor for o elenco, mais vantagens e produtividade podemos tirar de cada jogador. Mas também será para passar a mensagem, para que eles possam me compreender. Toda minha experiência me diz que dessa forma conseguimos obter melhores resultados. Em um grupo mais reduzido tempos um grupo mais satisfeito e de gente que quer participar”.
“As conversas que tivemos foram muito identificativas do que se trata essa parte. Estou convencido que isso não será problema. Quando começa a minha zona de decisão e quando ela acaba e quando começa e acaba a da diretoria. Estamos muito bem alinhadas em relação a isso. Estou convencido que isso não será problema”.
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— Goiás Esporte Clube (@goiasoficial) June 12, 2023