Foi iniciado agora pouco trabalho de vistoria da Colônia Agroindustrial do Regime Semiaberto em Aparecida de Goiânia. A ação ocorre após a determinação da ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal e do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), para que o Tribunal de Justiça de Goiás fizesse uma inspeção com urgência no Complexo Prisional.
A ação está sendo feita por integrantes do judiciário, com apoio operacional da Polícia Militar de Goiás. O comandante da corporação, coronel Divino Alves está no local acompanhando a ação.
Em oficio enviado para o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, Gilberto Marques Filho, a ministra fixou prazo máximo de 48 horas para o envio de informações sobre as condições dos presos, do complexo prisional e das providências tomadas pelo Judiciário goiano diante do motim.
Durante a rebelião foram 9 mortos, 14 feridos. 242 fugiram. Outros 100 saíram do local, mas ficaram nas redondezas até que os ânimos se acalmassem no complexo prisional. Muitas famílias reclamaram da falta de informações. O responsável pela área penitenciária, tenente coronel Newton Castilho disse que providências estão sendo tomadas para identificação dos mortos e dos que fugiram da unidade.
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