A Agência de Saneamento de Senador Canedo (Sanesc) deve concluir em breve o projeto estrutural do novo reservatório que vai substituir o do Campo Trajano, que desabou na última quinta-feira (8).
Segundo o presidente da Sanesc, Cainã Teodoro, os destroços da antiga estrutura devem ser retirados até o fim desta terça-feira (13). Com isso, em cerca de duas semanas as obras podem ser iniciadas com a finalização do projeto. “Já fizemos a sondagem do terreno”, disse à Rádio Bandeirantes Goiânia.
O novo projeto já está praticamente pronto porque, de acordo com Teodoro, já havia um planejamento de expansão para a região afetada.
O antigo reservatório tinha 25 metros de altura. Para dar mais segurança, o novo utilizará um sistema de bombeamento compacto, chamado de booster, que facilitará a distribuição para as regiões mais altas.
“O novo reservatório vai ser apoiado, com aproximadamente 20% da altura do anterior. Terá capacidade para 1,5 milhão de litros de água. Assim que o projeto estiver pronto, levaremos para o Ministério Público e para a comunidade. Não faremos mais esses reservatórios com essa altura que foi feito”, destacou. “Todos os critérios técnicos e estruturais estamos utilizando para não acontecer novamente”, completou Teodoro.
Perícia e ressarcimento
A perícia que identificará as causas do acidente pediu 45 dias para finalizar o relatório. Posteriormente, explica o presidente da Sanesc, as informações serão levadas ao Ministério Público. “Tomaremos as providências caso seja algum problema estrutural, da execução, de projeto ou operacional”, frisa.
Quanto aos prejuízos causados a moradores pela queda do reservatório, um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) firmado com o MP garante o ressarcimento dos cidadãos. A moradora que teve a casa destruída terá a residência erguida novamente. Outros que também tiveram danos materiais serão ressarcidos.
A Sanesc também está contratando uma empresa especializada em análise estrutural para avaliar as condições dos 56 reservatórios da cidade. “É para termos certeza de como está a vida útil de cada reservatório e que possamos evitar qualquer dano futuro”, pontua Teodoro.