Eram aproximadamente 17 horas, desta quarta-feira (25/09) quando as primeiras gotas de chuva caiam nas proximidades do Terminal Praça da Bíblia, em Goiânia, no Setor Vila Nova. Fazem cerca de 130 dias que não chove em Goiânia e os vestígios que caem do céu animam quem passa pela região. Há relatos de chuva em outros pontos da cidade, como no Residencial Sollar Vile, na capital goiana.
Apesar do refresco chuvoso ser bem vindo, as consequências são logo expostas. No Terminal Praça da Bíblia, por exemplo, as goteiras acontecem no meio da plataforma em que os clientes embarcam para seguir viagem no Eixão. As pessoas tem de se desviar das gotas que caem do teto.
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A Avenida Anhanguera, fora do corredor exclusivo, esteve congestionada, assim como a Avenida Independência, na região mais ao centro da cidade. Os sinaleiros desativados ajudam a promover ainda mais a tragédia no trânsito. Impacientes, os motoristas começam a apertar as buzinas dos seus veículos. Nada adianta e os carros se engarrafam cada vez mais. Se alguém ali gravasse um vídeo, falaria que não se tratava de Goiânia e sim, de alguma cidade em Bangladesh ou Nova Delhi, na India. Tem carros atravessando as ilhas da Avenida para tentar dar meia volta e fugir, em vão, de um congestionamento.
A conhecida região da 44, avançando a Avenida 74, por volta das 18h30 estava totalmente apagada. Não havia uma casa, exceto aquelas que tinham seus devidos geradores de energia como a sede do Redemob Consórcio, na Avenida Independência, com luzes acesas. O breu estendia-se até as proximidades do Estádio Olímpico. A partir da Avenida República do Líbano, na divisa do Centro com o Setor Aeroporto, as luzes das casas apontavam-se.