Desde às 8h desta quinta-feira (18) o Diário de Goiás acompanha a história de mães e pais de crianças que fazem tratamento no Hospital Araújo Jorge e que enfrentam dificuldades para a autorização da realização de exames por parte da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia.
Após uma série de protestos e reportagens de diversos veículos de comunicação de Goiás, algumas mães conseguiram tirar o “chequinho” e tiveram os exames de suas crianças marcados para a próxima semana.
Ludmilla Guerra, mãe de um menino de dois anos que tem leucemia, informou que conseguiu a autorização na Unidade de Atenção Básica à Saúde da Família (UABSF) do Setor Leste Universitário. Apesar de ficar a 1,7 quilômetro do hospital, a mãe afirmou que a situação já melhorou.
“Todo deslocamento é complicado. Se de carro demora dez minutos, a pé demora 20. Mas diante da gravidade a situação, já ajudou”, disse Ludmilla.
Paula Cristina também conseguiu retirar o “chequinho” para sua filha de nove anos na mesma unidade. No entanto, ainda não há informações sobre pacientes oriundos do interior de Goiás ou de outros estados que tenham conseguido as autorizações.
Em entrevista coletiva concedida na tarde desta quinta-feira (18), a secretária Municipal de Saúde de Goiânia, Fátima Mrué, transferiu a responsabilidade pela não realização dos exames para o Hospital Araújo Jorge.
“O Hospital Araújo Jorge não nos disponibilizou a marcação desses exames veiculados, mielograma e punção lombar. O Hospital Araújo Jorge por um erro deles não disponibilizou esses exames para a Secretaria. Nós desconhecíamos isso. Isso não foi trazido até nós, embora a gente tenha uma equipe de plantão permanente desde o início da implantação do sistema e esses exames não foram disponibilizados pelo Hospital Araújo Jorge até hoje cedo”, disse.
O Diário de Goiás não conseguiu contato com a assessoria de imprensa do Hospital Araújo Jorge até a publicação desta reportagem.
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