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Categorias: Cidades
| Em 8 anos atrás

Após nova cirurgia estudante agredido por PM recebe alta fim de semana

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Em um coletiva na tarde dessa quinta-feira (18) o Hospital de Urgência de Goiânia (HUGO) esclareceu quais foram os processos realizados no estudante de Ciências Sociais, de 33 anos, Mateus Ferreira da Silva, agredido por um Policial Militar, no Centro de Goiânia, no dia 28 de abril, durante uma manifestação contra a reforma da previdência.

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De acordo com o diretor Técnico do Hugo, Ricardo Furtado Mendonça, o hospital tem como rotina o atendimento de pacientes com traumas. “É uma realidade nossa atender esse tipo de paciente, é nossa rotina atender pacientes vítimas de traumatismo craniano ou traumatismo ortopédicos graves”, conta.

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Mateus deu entrada no hospital, no dia 28 de abril, logo após o incidente em estado grave, com traumatismo cranioencefálico (TCE) e múltiplas faturas. Em seguida a internação, o jovem passou por uma cirurgia na face, realizada pela equipe neurocirúrgica.

Durante quase toda a estadia no hospital, o estudante ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), logo em seguida, após uma melhora no quadro clinico foi transferido para a UTI humanizada, onde também era possível o acompanhamento de familiares.

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O jovem que até a noite do dia 8 de maio, estava na UTI humanizada recebeu alta e foi encaminhado para um leito na enfermaria. Ele foi para casa, no dia 11 de maio, no entanto, voltou nesta quinta-feira (18) para um novo procedimento cirúrgico. Mateus foi submetido a uma operação também na face, devido a uma deformação óssea. De acordo com o diretor Técnico do Hugo, o processo foi realizado afim de reconstruir uma estrutura óssea deforma.

Durante o tempo em que esteve no hospital, Mateus fui submetido a dois procedimentos cirúrgicos, feitos em seu rosto. Como conta o coordenador do Serviço de Bucomaxilofacial do HUGO, Euclides Barbosa de Oliveira, a segunda cirurgia durou em torno de uma hora e a alta está prevista para 48h após o procedimento.

“O procedimento tinha o objetivo de corrigir uma falha que ele teve após o trauma. Ele teve uma perda de substância óssea e essa perda fazia uma depressão na região frontal da testa. A cirurgia foi com o objetivo de corrigir isso”, conta Euclides Barbosa.

De acordo com o Euclides, foi realizada uma prótese delineada no próprio paciente para corrigir o trauma. Euclides ainda conta que toda cirurgia tem implicações, no entanto, esse procedimento é realizado de forma habitual.

O além de cirurgias, durante a estadia no hospital, o estudante também passou por procedimento de hemodiálise, foi diagnosticado com pneumonia e respirou com a ajuda de aparelhos. De acordo com os médicos, agora o jovem está com o estado clinico bom e se recupera de forma rápida. 

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