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Política
| Em 2 anos atrás

Após multa milionária, partidos coligados a Bolsonaro dizem não concordar com anulação de urnas eletrônicas

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O Republicano e o Progressistas (PP), únicos dois partidos que faziam parte da coligação com o Partido Liberal (PL), chamada “Pelo Bem do Brasil”, que buscava a reeleição do Presidente Jair Bolsonaro, afirmaram que não concordam com a ação que pedia anulação de urnas eletrônicas. Ambas legendas entregaram documentos pedindo para não serem incluídos neste assunto e, claro, ficarem de fora da responsabilidade de pagar multa de quase R$ 23 milhões estabelecida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

No documento protocolado pelos dois partidos, está escrito que ambos não endossam a alegação do PL e não foram consultados pela legenda sobre a ação que questiona as urnas. “Ocorre que os partidos Progressistas (PP) e Republicanos, apesar de coligados com o Partido Liberal (PL), jamais foram consultados sobre o ajuizamento da presente representação! Pelo contrário, os partidos ora requerentes reconheceram publicamente por seus dirigentes a vitória Coligação Brasil da Esperança [a coligação do presidente eleito, Lula] nas urnas, conforme declarações publicadas na imprensa”, consta.

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O presidente do Republicanos, Marcos Pereira, em entrevista a CNN, chegou a afirmar nesta quinta-feira (24) que vai recorrer ao TSE para não ter recursos do partido bloqueados. “Não tenho nada a ver com isso, [a legenda] só está ali por uma formalidade. Eu não fui consultado se era para entrar com essa ação ou não. E, se fosse, teria dito que não. Nós não comungamos dessa opinião”, disse.

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Ainda de acordo com Pereira, o PL tinha procuração para se manifestar em nome da coligação, mas não abriu discussão para as outras legendas antes de ir ao TSE protocolar a ação das urnas. “Fizeram isso sem ouvir os outros partidos”, disse, completando que o Republicanos reconheceu o resultado das urnas, que elegeram Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no mesmo dia do segundo turno, já que a legenda ampliou bancada no Congresso e elegendo 2 governadores, Tarcísio Freitas, em São Paulo e Wanderlei Barbosa, em Tocantins.

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Carlos Nathan Sampaio

Jornalista formado pela Universidade Federal e Mato Grosso (UFMT) em 2013, especialista Estratégias de Mídias Digitais pelo Instituto de Pós-Graduação e Graduação de Goiânia - IPOG, pós-graduado em Comunicação Empresarial pelo Senac e especialista em SEO.