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Após matar pastora, pastor ameaçava outras vítimas e planejava novo homicídio

Alexandre Souza e Silva de 47 anos, matou com um golpe de faca no pescoço, Aílsa Regina Gonzaga de 40 anos, no último dia 8, na zona rural de Aragoiânia. Ele foi preso no dia 28 de dezembro e o corpo foi encontrado no dia seguinte dentro de uma vala. Alexandre confessou o crime. Vítima e autor exerciam a função de pastor. Os dois tiveram um relacionamento amoroso de aproximadamente dois meses. O autor alegou que matou a mulher porque ela o ameaçava.

“Eu estava na casa dela. Ela me chamou para ir ao lugar onde estávamos. Ela queria passar o dia lá e arejar a cabeça. Ela saiu e falou para os filhos. Porque ela me convidada para fazermos algumas agendas em igreja e as agendas sempre rendiam algum retorno financeiro. Não era premeditado porque eu não tinha premeditado em fazer nada”, afirmou.

Para a polícia, a versão apresentada por Alexandre não convenceu. O responsável pelo caso, delegado Valdemir Pereira, explicou que há provas colhidas pela polícia de que o crime foi sim premeditado.

“Foi um crime premeditado. Ele tinha ódio da pastor Aílsa. A vítima continuamente o denunciava para que a polícia o prendesse. A polícia Civil tem provas que saiu de do entorno de Brasília para matá-la. Ele vai responder por homicídio qualificado e omissão de cadáver. Ele pretendia ainda matar outra pessoa, um rapaz que teria agredido um amigo dele”, declarou.

O delegado disse ainda que a vítima tinha a intenção de reatar com Alexandre. Ele afirmou que a intenção era de libertá-lo da vida de crimes que ele tinha no passado. O autor disse que ela ameaçava entrega-lo para a polícia, caso ele não voltasse a ter um relacionamento com a vítima. O suspeito declarou que ela já estaria com outra pessoa e que ele não gostava dela, mas sim de outra pessoa.

Alexandre foi preso na casa dele, em Águas Claras, no entorno do Distrito Federal. De acordo com o delegado Valdemir Pereira “Branco”, Alexandre é foragido da justiça e responde por crime de latrocínio ocorrido no ano de 2002, em Itumbiara, e é suspeito de outros crimes, os quais ainda serão apurados.

Segundo a Polícia, Alexandre na ocasião ele roubou um caminhão roubado, amarrou o motorista em uma árvore. A vítima acabou morrendo dias depois. O delegado responsável pelo caso disse que o pastor chegava a comunidades evangélicas, se aproximava de vítimas. A polícia apura se ele praticou golpes. Foi identificado que ele teve relacionamento com outras cinco mulheres e as ameaçava. Ele pretendia matar outra pessoa.

“Sabemos que ele praticou um golpe em Paracatu (MG), será verificado pela polícia. Ele chega numa comunidade, num igreja, se identifica como pastor, as vezes ofereceu uma vantagem financeira, ás vezes ameaça de homicídio”, finalizou.

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Samuel Straiotto

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