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Goiânia
| Em 5 anos atrás

Após mais de 70 dias de portas fechadas, 44 prepara retomada sem caravanas e regras sanitárias

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Depois de mais de 70 dias com as portas fechadas, os lojistas da Região da 44 se preparam para abrir as portas no dia 13 de junho, conforme cronograma autorizado na quinta-feira (28), pela prefeitura de Goiânia. Considerada uma das áreas de maior risco, pela aglomeração de pessoas, o polo de moda retomará as atividades com várias regras.

Conforme o presidente da Associação Empresarial da Região da 44 (AER44), Jairo Gomes, empresários, colaboradores e clientes terão de seguir normas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Entre as mais comuns estão o uso de máscaras e disponibilização de álcool em gel. O polo também promete manter limite de clientes dentro das lojas. “Será um trabalho árduo, mas é necessário fazer”, disse Gomes à Rádio Bandeirantes Goiânia.

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“Vamos manter tapetes sanitários em cada porta. Vamos lavar as ruas do nosso polo. Serão 14 ruas desinfectadas”, conta. A 44 também funcionará com horários específicos – de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h; sábados, das 8h às 14h. O estacionamento nas ruas da região também será proibido para garantir o distanciamento. “Quando você tira o veículo, vai ter mais espaço para as pessoas”, explica o presidente da associação.

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O plano de reabertura da 44 também prevê a contratação de um médico infectologista, que prestará assistência aos lojistas por 30 dias. Além disso, estão proibidas caravanas de compradores de outras localidades, que representam 70% da clientela. “Não é bom para a região, mas dá garantira de segurança sanitária”, pondera Jairo Gomes.

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Crise

Segundo o presidente da AER44, os mais de 70 dias de paralisação foram muito danosos aos empreendedores. “A quebradeira é quase geral”, afirmou. Ele diz que entre 10% e 15% das cerca de 16 mil lojas fecharam as portas no período, deixando aproximadamente 30 mil pessoas desempregadas. “A Região da 44 é muito pujante. Mesmo com crises, a 44 crescia, com mais empreendimentos empregos, mas agora sentiu”, pontuou.

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