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Cidades
| Em 1 dia atrás

Após intervenção do Estado na Saúde de Goiânia, Mabel anuncia continuidade da parceria

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Após intervenção do Estado na Saúde de Goiânia e dos resultados alcançados com a ação, o prefeito Sandro Mabel (UB) anunciou, nesta segunda-feira (6), a continuidade da parceria com o Governo Estadual. O anúncio foi feito pelo chefe do Executivo municipal durante a apresentação dos resultados do Gabinete de Crise, instaurado para conter o caos na pasta.

Mabel aproveitou a ocasião para confirmar que, nesta terça-feira (7), será realizado o pagamento integral dos profissionais da saúde contratados. Além disso, será feita também a negociação das dívidas com os fornecedores e prestadores de serviço.

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O prefeito afirmou que está pedindo aos parlamentares que destinem todas as emendas para o setor da Saúde. Também esclareceu que tem conversado com os fornecedores para realizar acordos e conciliações. Mabel garantiu que, no mês de janeiro, o pagamento será realizado em dia.

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“Agora, os fornecedores, sim, nós estamos negociando. Tem muito fornecedor que foi camarada nesse momento difícil. Nós estamos pegando um a um e conciliando, comprando medicamentos, fazendo as ambulâncias funcionarem, adquirindo gasolina e contratando profissionais para as equipes. Então, isso foi um trabalho muito bom”, avaliou Mabel.

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Resultados do Gabinete de Crise

A apresentação dos resultados do Gabinete de Crise da Saúde foi realizada pelo secretário de Estado da Saúde, Rasível Santos. Conforme os esclarecimentos prestados, foram instalados Gabinetes em 13 unidades de pronto atendimento e adquiridos 232 mil medicamentos por meio de processos emergenciais.

Rasível detalhou que atualmente estão à disposição 444 leitos de UTI em Goiânia, sendo que 332 estão ocupados, representando 74% do total. O número de internações autorizadas na capital também subiu. No dia 11 de dezembro, foram autorizadas, somadas a regulação municipal e estadual, 831 internações. No dia 6 de janeiro o número atingiu 3.764 internações autorizadas no período. As medidas resultaram em um aumento de 134% no número de vagas autorizadas.

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O balanço apontou, ainda, a ampliação no número de ambulâncias disponíveis para atendimento. O número de Unidades de Suporte Avançado (USAs) subiu de três para quatro, atingindo o número ideal de unidades. Já as Unidades de Suporte Básico (USBs) subiram de 6 para 11 com a instalação do Gabinete de Crise, que considera 13 o número ideal de veículos. O Serviço de Atendimento ao Transporte Sanitário (SATS) subiu de três para onze unidades, sendo que o número ideal é de 22.

Novos Planos

De acordo com o secretário, a próxima etapa será a implantação do Samu macro-regional. “Será feito o gerenciamento através de um consórcio intermunicipal de saúde, com a cooperação de cada um dos municípios. E como é feita essa cooperação? Um valor per capita. Dessa forma, a gente consegue trazer justiça para esse processo”, pontuou.

Santos explicou que, nesta configuração, o Estado assumiria a parte variável do custo. Atualmente, o Governo Federal tem um valor fixo destinado para o Samu e o Estado colabora com 50% do valor destinado pela União. A proposta é inverter, deixando o valor fixo para os municípios e o Estado assumindo a parte variável. “Dessa forma, a gente consegue trabalhar com todos os municípios cooperando, de forma que o Samu possa ser organizado e operado com o apoio de todos os municípios”, disse.

O secretário municipal de Saúde, Luiz Pellizer, afirmou que a instalação do Gabinete de Crise foi crucial para frear o processo de mortalidade de pacientes. “Conseguimos manter uma estrutura mínima sobre tratamentos desses doentes, reabastecer as unidades, o Samu e trazer condições para um primeiro atendimento digno. Dessa forma, houve um impacto extremamente positivo criando confiança na Saúde de Goiânia. Na prática, a administração Sandro Mabel começou antes mesmo da posse”, disse.

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