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Goiás Esporte Clube
| Em 2 anos atrás

Após “humilhação” em transmissão da TBC, Guto Ferreira alerta para consequências do bullying

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No último domingo a Televisão Brasil Central transmitiu o clássico entre Atlético e Goiás pelo Campeonato Goiano no Estádio Antônio Accioly. Durante a cobertura do jogo, um comentário feito pelo jornalista Lucas Nogueira, ofendeu o técnico Guto Ferreira.

“Nós temos um microfone aqui que se chama lapela. No Guto não tem como colocar. Você pode olhar na coletiva, não tem mais pescoço. Não tem mais divisória. Precisa cuidar disso”, disse Lucas Nogueira. No momento do comentário a apresentadora Thaís Freitas soltou uma gargalhada e o comentarista Jean Lopes questionou se o profissional do Goiás estaria “comendo muita pamonha”.

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Toda situação deixou contrariada a diretoria do Goiás Esporte Clube que emitiu uma nota de repúdio em que lamentou o fato. “É inadmissível que, em pleno 2023, ainda aconteça casos como esse, de pessoas aprovando e achando graça de ofensas preconceituosas em relação à condição física de seu semelhante. O respeito é fundamental e deve nortear todas as relações”, destaca a publicação”, destacou a publicação esmeraldina.

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Lucas Nogueira divulgou em suas redes sociais um vídeo se retratando do episódio: “Sei que errei, fiz um comentário preconceituoso e estou aqui pedindo desculpas para todos. A nação esmeraldina, a torcida e ao técnico Guto Ferreira”.

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Neste domingo (22), antes da bola rolar para o compromisso do Goiás contra o Iporá pela 4ª Rodada do Goianão, o técnico Guto Ferreira criticou a atitude do jornalista Lucas Nogueira e pediu responsabilidade. “Eu acho que a atitude da equipe da Brasil Central na pessoa do Lucas, endossado pela Thais e Jean foi lamentável e perigoso. Para mim, não tem problema nenhum. Sou um cara cabeça feita. Mas eles têm de ter responsabilidade no que falam”.

O técnico do Goiás também citou as consequências de um comentário a respeito da condição física de uma pessoa: “A Brasil Central atinge muitos e muitos espectadores no estado e no Brasil. São crianças que estão ouvindo e achando graça e endossando amanhã para fazer esse mesmo tipo de situação que se chama bullying entre eles. Eu tenho cabeça para suportar tamanha humilhação. Será que o garoto tem? E todo mundo sabe o que o bullying provoca”, concluiu Guto Ferreira.

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