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Após helicóptero cair e confrontos, PM faz quarto dia de operações no Rio

Após um fim de semana marcado por confrontos, a Polícia Militar faz, nesta terça (22), nova operação na Cidade de Deus, zona oeste do Rio. É o quarto dia seguido de ações na região.

A Polícia também faz operação na Maré, pelo segundo dia consecutivo. A ação é um desdobramento da grande operação da Cidade de Deus, já que esta e partes da Maré são controladas pela mesma facção Criminosa, o Comando Vermelho.

Policiais do Batalhão de Choque apreenderam na Maré, nesta terça, um fuzil e drogas a serem contabilizadas na favela Nova Holanda.

Também pelo segundo dia seguido, crianças ficaram sem aulas na Maré por causa da operação. 12 escolas e 9 unidades de ensino, como creches, fecharam as portas, afetando 5.490 alunos.

Na Cidade de Deus, escolas municipais, que ficaram fechadas na última segunda, afetando 5.296 alunos, funcionaram normalmente nesta terça, segundo a Secretaria de Educação.

A Polícia não havia feito qualquer apreensão durante a operação na Cidade de Deus, até as 17h desta terça.

A Secretaria de Segurança pública do Rio determinou a ocupação do local após a queda de um helicóptero da PM no local, ocorrida na noite de sábado (19).

A polícia diz não ser possível afirmar se a queda do helicóptero com os policiais ocorreu após ele sofrer alguma pane ou ser abatido.

O secretário de Segurança, Roberto Sá, disse que perícia inicial na aeronave não identificou marcas de tiros. Os corpos dos agentes mortos também não apresentavam perfurações de armas de fogo.

Ainda assim, foi determinada a ocupação, e há operações desde sábado na Cidade de Deus. Nesta segunda-feira (21), uma operação da PM deixou dois mortos e dois feridos no complexo da Maré, na zona norte.

Um dia depois, no domingo (20), sete corpos foram encontrados na comunidade conhecida como Caratê. Desde quinta (17), traficantes e policiais trocavam tiros na região. Para familiares, as vítimas foram executadas.

“Meu esposo morreu com dois tiros na nuca à queima roupa. Arrancaram até a perna. Ainda levaram aliança, cordão”, contou Simone, mulher de Rogério Ribeiro de Carvalho, um dos mortos. Ele tinha 34 anos.

Folhapress

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Thais Dutra

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