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| Em 2 anos atrás

Após fotos de Marília Mendonça no IML vazarem, tweets antigos da cantora são resgatados

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Depois da polêmica sobre o vazamento das fotos de Marília Mendonça no IML, da autópsia do corpo da artista, publicações antigas da nossa eterna cantora goiana no Twitter foram resgatadas. Nas postagens daquela época, ela já falava sobre a flta de ética e até do medo de morrer pela falta de respeito das pessoas sobre do “depois da morte”.

As publicações são datadas de 2019 e ela chegou a usar sua gravidez que foi vazada, como exemplo, e do medo de morrer. Confira: “Quantas vezes vocês vão matar as pessoas? Existia um limite do medo: o medo de morrer. Hoje tenho medo até do depois da morte. O que tem no lugar que era pra ser um coração aí dentro de vocês?”, questionou a cantora, citando a hashtag #NaoCompartilheADor.

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“É muito complicado contar com a ética na prestação de serviços de qualquer forma… minha gravidez foi descoberta por um exame de sangue vazado e tudo que eu faço é dessa forma… da medo até de morrer pq as pessoas não respeitam nem esse momento e conhecemos casos parecidos…”, Continuou Marília Mendonça.

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Isso mostra que, infelizmente, o medo da artista goiana se tornou real. Seja por dinheiro ou apenas por prazer, alguém violou o seu direito de preservação a desrespeitando e a toda sua família e equipe também.

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Claro que não é a primeira vez que isso acontece. Tanto com a gravidez da cantora, como dito por ela mesmo em 2019, quanto por tantos outros artistas e até pessoas comuns que tem direitos de imagem violados todos os dias. No caso de artista, se vale uma dica: se você gosta, ama, idolatra alguém, mesmo que não seja uma pessoa exposta, apenas consuma o que aquela pessoa produz pra você e deixe o que é ruim de lado.

Sobre o caso das fotos de Marília Mendonça no IML, o advogado de Marília Mendonça, Robson Cunha, afirmou que está definindo quais medidas tomar mediante a divulgação das fotos. Isso por que, o crime em questão, o vilipêndio de cadáver, é um desrespeito aos mortos, especificado no artigo 212 do Código Penal Brasileiro, que ainda estende a penalização para cadáver e suas cinzas. A pena prevista é de detenção de um a três anos, além de multa.

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Carlos Nathan Sampaio

Jornalista formado pela Universidade Federal e Mato Grosso (UFMT) em 2013, especialista Estratégias de Mídias Digitais pelo Instituto de Pós-Graduação e Graduação de Goiânia - IPOG, pós-graduado em Comunicação Empresarial pelo Senac e especialista em SEO.