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Categorias: Cidades
| Em 8 anos atrás

Após explosão, presídio de Guapó continua em funcionamento

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A Polícia Militar conseguiu recapturar os primeiros detentos do presídio de Guapó que fugiram após explosão do local. Eles foram levados para o complexo prisional de Aparecida de Goiânia A Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária anunciou que mesmo após a explosão será feita uma reforma no presídio, até que se conclua o processo para construção de uma nova unidade no município.

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A explosão

Para o comandante geral da Polícia Militar, coronel Divino Alves, a situação foi “atípica para nossa realidade”. Ele explicou que o detento Diemerson Ferreira de Sousa, vulgo Pará, contratou Lucas Coelho Costa, João Welington Lira do Nascimento e Higor Lemes da Silva para libertarem ele e colegas de cela. Os bandidos receberiam R$ 5 mil pelo serviço.

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Os contratados por “Pará” chegaram ao local por volta de 8: 30 horas desta terça-feira (30), em um Honda Civic de cor preta, roubado no dia 10 de maio, no Setor Bueno, em Goiânia. Eles deram marcha ré no carro, derrubaram o portão de uma vizinha do presídio. Testemunhas informaram as autoridades, que a dona do imóvel foi intimidada e ameaçada. Os criminosos colocaram explosivo em uma parte do muro.  Os bandidos usaram máscaras, estavam com um revólver e uma pistola, além de munições.

A casa foi completamente destruída e a dona ficou embaixo dos escombros. Ela foi socorrida por populares. De acordo com a Polícia Militar, ela recebeu atendimento médico e passa bem. Dois imóveis vizinhos a casa tiveram danos.  Já no presídio, a cela em que estava “Pará” foi ao chão. Nela estavam 12 presos, 11 fugiram, inclusive “Pará”. Quatro detentos que estavam em celas vizinhas ficaram feridos com a explosão. Eles foram socorridos por equipes do SAMU e também passam bem.

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Dos 11 criminosos, três foram recapturados pela polícia. Oito (entre eles Pará) até o fim da tarde desta terça-feira (30), estavam foragidos. Ao serem pegos, deverão ser levados para o complexo prisional, em Aparecida de Goiânia.  Foram recapturados: Jhone Ferreira da Silva, Cristiano da Silva e Pablo Marcos Palma Lima.

Já os bandidos responsáveis por dar fuga a “Pará” e comparsas foram localizados por equipes da Polícia Militar, duas horas após a explosão, a cerca de um quilômetro, na zona rural de Guapó. Eles foram presos e também levados para Aparecida de Goiânia.

“Conseguimos efetuar a prisão das pessoas envolvidas diretamente que causaram a explosão e a fuga dessas pessoas. Prendemos os três, apreendemos armas, recuperamos o veículo utilizados, recapturamos três foragidos e estamos fazendo buscas nas regiões para recapturar os demais foragidos”, destacou.

O coronel Divino Alves explicou que o caso será investigado pela Polícia Civil. As autoridades querem saber mais detalhes sobre os explosivos. De que forma foram colocados e se os criminosos sabiam o lugar certo onde estava a cela em que Pará estava.

Presídio

O superintendente executivo da área prisional, coronel Victor Dragalzew, explicou que já estava prevista uma reforma no presídio de Guapó. Ele destacou que as intervenções devem iniciar já nos próximos dias para que a cela destruída seja reconstruída. Além disso, deve ser feita uma pequena ampliação.

Foi destacado que o local originalmente foi construído para abrigar 30 presos. Ao longo do tempo foram feitas adequações e hoje a capacidade era para até 90 detentos. No momento da fuga, haviam 87.

Ao Diário de Goiás, Dragalzew disse que já foram iniciadas tratativas para que seja construído um novo presídio no município. Para isto, a prefeitura precisa fazer a doação de uma área para que o governo faça a edificação de uma nova unidade.

Casa destruída

Victor Dragalzew ainda explicou que há determinação para que o governo preste toda a assistência para a mulher vizinha do presídio. Além disso estão sendo analisadas do ponto de vista jurídico, as condições para que o Estado reconstrua a casa que foi destruída.

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