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| Em 3 anos atrás

Após escândalo, Milton Ribeiro pede demissão do MEC

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Após toda polêmica envolvendo pastores evangélicos lobistas em um esquema de gabinete paralelo, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, pediu demissão durante reunião com presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto na tarde desta segunda-feira (28). O secretário-executivo do MEC, Victor Godoy, deve assumir o cargo.

A demissão de Milton Ribeiro acontece momento em que ele é investigado pela Polícia Federal sobre o suposto envolvimento em pedidos de propinas feitos por pastores lobistas do MEC.

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Inicialmente, a expectativa era de que ele pedisse apenas um licenciamento enquanto durassem as investigações sobre o caso. Durante uma live no último dia 24, o presidente Jair Bolsonaro estava resistindo à ideia de trocar por mais uma vez o comando do pasta, mesmo em meio a crise. De acordo com o presidente, ele acredita na idoneidade de Milton Ribeiro.

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Entenda o caso

Em áudios divulgados pela imprensa, na semana passada, Milton Ribeiro afirmou priorizar pastores aliados na liberação de recursos do Fundo Nacional da Educação (FNDE).

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Ainda na gravação, Milton Ribeiro cita que o favorecimento é um pedido expresso de Jair Bolsonaro. “Minha prioridade é atender primeiro aos municípios que mais precisam e, segundo, atender a todos os que são amigos do pastor Gilmar”, diz trecho da gravação.

O pastor citado no áudio é Gilmar Silva dos Santos, 61 anos, que comanda o Ministério Cristo Para Todos, uma das várias ramificações da igreja Assembleia de Deus, em Goiânia (GO).

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NÃO DEIXE DE LER: Pastor envolvido em escândalo nega pedidos de propina e influência no MEC

Portanto, Milton Ribeiro virou alvo de inquérito da Polícia Federal suspeito de favorecer pastores na liberação de verbas para prefeituras. A apuração foi autorizada pela ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF). Na quinta-feira à noite, a corporação já tinha instaurado outra investigação, por solicitação da Controladoria-Geral da União (CGU), que tem como alvo os líderes evangélicos Gilmar Santos e Arilton Moura.

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