Após o anúncio de cinco ministros homens para composição do futuro governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a expectativa é que após diplomação o petista deve anunciar entre esta segunda-feira (12) e terça-feira (13) os nomes de cinco ministras para as pastas da Educação, Saúde, Relações Institucionais e Planejamento.
As definições de novos nomes voltados para mulheres, acontecem em meio a uma pressão dos petistas por mais espaço na equipe ministerial, especialmente em pastas com maior orçamento e programas estratégicos, como por exemplo Educação, Saúde e Desenvolvimento que somam, juntas, R$ 509 bilhões do orçamento previsto para 2023, ou seja, órgãos responsáveis pelos maiores volumes de recursos. Portanto, por enquanto, os nomes anunciados contemplam mais os partidos aliados do que o próprio PT.
Segundo informações é que Lula pretende divulgar até o fim da próxima semana pelo menos metade dos nomes do primeiro escalão. Na próxima semana devem ser anunciados novos nomes que vão chefiar o Meio Ambiente, Desenvolvimento Social e Cidades.
A expectativa é que o nome da ex- adversária à presidência e senadora Simone Tebet (MDB-MS) também seja anunciado nesta semana para comandar a pasta de Desenvolvimento Social. Para a área da Saúde, o nome mais cotado para assumir a pasta é o da a presidente da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade. O nome da socióloga e pesquisadora foi peça fundamental durante vacinação contra covid-19. Se confirmada, ela será a primeira ministra da Saúde da história do País.
Para comandar a Cultura, a cantora Margareth Menezes foi a convidada. Se confirmada, Margareth será a primeira mulher negra em três mandatos do petista. Há expectativa também para confirmação do nome da indígena deputada federal eleita pelo PSOL – SP, Sônia Guajajara, que deve comandar políticas voltadas aos Povos Originários.
Para o ministério da Educação, o nome cotado até o momento para assumir a pasta é o da governadora do Ceará, Izolda Cela (sem partido). Izolda é Considerada uma das responsáveis pela evolução da educação pública do Ceará. Neste ano, a professora deixou o PDT para apoiar Lula.