O conselheiro Vinícius Marinari e outros dirigentes do Vila Nova Futebol Clube estiveram após o jogo diante do Brusque no Onésio Brasileiro Alvarenga, presente na Central de Flagrantes da Polícia Civil para prestar esclarecimentos a respeito da denúncia de racismo feita por Vera Vantzen, assessoria de imprensa da equipe catarinense que publicou em rede social e também a membros da CBF, que ouviu Marinari dizendo a seguinte frase: “Levanta, macaco”.
A injúria racial segundo a assessora foi direcionada ao jogador Jeferson Renan, que relatou ao arbitro a situação, porém disse não ter ouvido o xingamento, mas que confia no que disse a companheira de clube que também esteve na delegacia para prestar depoimento.
Toda a confusão que aconteceu no segundo tempo da partida válida pelo Campeonato Brasileiro da Série C, foi relatada em súmula pelo arbitro baiano Diogo Pombo.
“Informo que após o término da partida, tomei conhecimento através do delegado da partida, o sr. adalberto grecco, que a assessora de imprensa da equipe do brusque, sra. lara vantzen kempfer, rg 6178878, informou que ouviu de um membro da equipe do vila nova que se encontrava na arquibancada, sr. vinicius de oliveira marinani, rg 4118056 dgpc-go, uma suposta injúria racial, ao pronunciar as seguintes palavras: “levanta, macaco”, ao atleta nº 20 da equipe do brusque, sr. jefferson renan da silva, quando o mesmo havia sofrido uma falta. informo também que, a equipe de arbitragem e o jogador mencionando, não ouviu a possível injúria racial, como relatado pela assessora de imprensa do brusque”.
Vinícius Marinari em entrevista concedida à Rádio Sagres, se defendeu das acusações e disse ser inverdade o que foi relatado pela assessora de imprensa. “Estou aqui me defendendo como pessoa física e representante da instituição Vila Nova que repudia qualquer ato preconceituoso. A pessoa que fez a acusação, fez de forma infeliz e o clube em momento algum vai aceitar esse tipo de acusação. Eu e o Vila Nova vamos até o fim para esclarecer os fatos”.