Logo após a condenação de Bolsonaro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta sexta-feira (30), que o deixou inelegível por 8 anos, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) se manifestou nas redes sociais. Ela afirmou estar à disposição e manifestou apoio ao marido: “Quem agir de forma injusta receberá o devido pagamento da injustiça cometida”. Veja na íntegra.

“Pois quem agir de forma injusta receberá o devido pagamento da injustiça cometida; e nisto não há exceção para pessoa alguma. Somente Deus conhece os corações dos homens. Deus não perdeu e nunca perderá o controle de nada. A minha fé continua inabalável em Ti, Pai! Eu continuo confiando, acreditando e ao seu lado, meu amor. Brasil acima de tudo e Deus acima de todos!. ‘Nosso sonho segue mais vivo do que nunca’. JB. Estou às suas ordens, meu CAPITÃO”

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Com a publicação de apoio, dá a entender que Michelle Bolsonaro se candidataria pelo marido, caso fosse necessário. Mesmo com algumas negativas políticas, ela está filiada ao Partido Liberal (PL), e é a presidente nacional do PL Mulher. O nome dela no cargo foi anunciado pelo presidente da sigla, Valdemar Costa Neto ainda em fevereiro e, candidata ou não, ela deverá viajar pelo país para atrair mais filiados ao partido, manter o nome do ex-presidente e, quem sabe, se candidatar por ele.

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Entenda a condenação de Bolsonaro

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) condenou nesta sexta-feira (30) o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para deixá-lo inelegível pelo prazo de oito anos. O voto decisivo foi dado pela ministra Cármen Lúcia. O placar final ficou em 5 a 2 pela condenação.

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Bolsonaro foi condenado por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, referente a uma reunião que ele fez com embaixadores em julho de 2022 e por atacar sem provas o sistema eleitoral brasileiro. Ele fica inelegível até 2030.

O voto pela condenação e inelegibilidade de Bolsonaro foi apresentado pelo relator do caso, ministro Benedito Gonçalves, na terça-feira (27). Acompanharam o entendimento os ministros Floriano de Azevedo, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes. Os ministros Raul Araújo e Nunes Marques divergiram, votando contra a condenação e a inelegibilidade de Bolsonaro.

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Após a condenação, o ex-presidente disse que a decisão foi como uma “facada nas costas”. A defesa dele, por sua vez, pode e vai recorrer da decisão ao próprio TSE e ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas o efeito da inelegibilidade é imediato.

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