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Categorias: Cidades
| Em 6 anos atrás

Apesar de confrontos entre torcedores, PMGO avalia como positiva a ação no jogo Goiás x São Paulo

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Em entrevista ao Jornal da Manhã da rádio Bons Ventos FM, o major Pedro Henrique Batista comandante do Batalhão de Eventos (Bepe), detalhou o balanço da operação da Polícia Militar depois do jogo entre Goiás e São Paulo. Partida que aconteceu na quarta-feira (1º), no Estádio Serra Dourada com algumas cenas de agressões por parte das torcidas.

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 Mais de 30 mil pessoas estavam no Estádio Serra Dourada, considerando a dimensão do evento, o major classifica o saldo de planejamento de segurança  como positivo. “Não tivemos nenhuma agressão grave,  tivemos escoltas da torcida organizada dos vários pontos de Goiânia, escolta também de torcedores do São Paulo que vieram de São Paulo, de Minas Gerais, de Brasília, nesse ponto não teve nenhum tipo de depredação com ônibus de delegações e esses torcedores de torcida organizada”, explica.

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“Nas imediações do Estádio nos tivemos cinco conduzidos, sendo três da torcida do São  Paulo e os demais torcedores do Goiás, onde foram lavrados os Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO) dentro mesmo da administração do Estádio Serra Dourada”, completa o major.

De acordo com major Batista, no primeiro momento foram vistos que torcedores do São Paulo infringiram regras. “Eles compraram ingressos se passando por torcedores do Goiás, uma vez que os destinado ao torcedor do São Paulo já havia esgotado e diante de algumas comemorações durante o jogo tiveram alguns enfrentamentos. Nós tivemos que conduzir essas pessoas e foram autuadas. Na saída também houve alguns torcedores do  Goiás que tentaram tomar camisetas de torcedores do São Paulo e um com algumas agressões”, relata.

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O Major Batista, aponta que a maior parte desses acontecimentos isolados partem das torcidas organizadas. “Infelizmente as torcidas organizadas, por mais que a gente faça reuniões existem bandidos, existem criminosos. Ele não está indo no Estádio para torcer e incentivar seu time, ele está indo para provocar uma infração, cometer crimes. Então, é difícil lidar num ambiente com 30 mil pessoas, onde cerca de 10 começam uma agressão”.

Atos violentos

Nas redes sociais estão circulando imagens de torcedores agredindo um outro torcedor após o jogo. “Na saída do jogo, são torcedores que integram a Força Jovem que estavam no ônibus e viram o torcedor do São Paulo com a camiseta, eles arrancam essa camiseta desse torcedor e agrediram o torcedor. Tivemos também uma tentativa de invasão no Estádio onde alguns torcedores forçaram um dos portões, conseguiram arrebentar os cadeados, mas logo teve a intervenção da polícia militar e eles foram colocados para fora”, esclarece o major Batista.

Ainda segundo o major,  nessa ação não houve a prisão de menores mas, nas torcidas organizadas existe a presença em grande maioria de menores de idade. “O planejamento começa cerca de 10 dia antes de um jogo  dessa dimensão e por mais que nós fazemos o planejamento tem pessoas que vão para cometer crimes, para agredir um torcedor rival. Ontem mesmo, nós seguramos os torcedores do São Paulo no final do jogo por mais de meia hora dentro do Estádio, justamente para dar tempo para que a torcida do Goiás escoasse para evitar esses enfrentamentos. Mas, tem pessoas que permanecem ali no estacionamento ou nas imediações esperando algum torcedor para provocar algum tipo de agressão”.

Por questões de segurança a Polícia Militar não revela  a quantidade de policiais mobilizados para a ação. “Estavam trabalhando ontem, o Batalhão de Eventos, todas as unidades do Comando de Missões Especiais, como Graer, Batalhão de Choque, Cavalaria, Bope, além de outras unidades, como o Batalhão de Terminal, 1º Batalhão, o Batalhão de Senador Canedo. Houve um grande envolvimento, além de unidades especializadas como Rotam e Giro”, conclui o major.

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