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Apesar da chuva e das filas, Rio vacina 500 mil no dia D contra febre amarela

Mesmo sob chuva e com filas, o Rio de Janeiro vacinou cerca de 500 mil pessoas contra a febre amarela neste sábado (27), segundo balanço divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde. Desde o início do ano, foram registrados no Estado 26 casos da doença, sendo que oito evoluíram a óbito. As informações são da Agência Brasil.

Um mutirão emergencial contra a febre amarela teve início na última quinta (25) no Estado. Neste sábado, no entanto, a vacinação foi reforçada em tendas montadas na região metropolitana, unidades dos bombeiros e quartéis da Polícia Militar, por conta do dia D da campanha.

Febre Amarela Após 4 transplantes devido à febre amarela, HC treina outras unidades Macaco morto por febre amarela fecha zoo e mais três parques em São Paulo Análise: Desinformação alimenta histeria coletiva em torno da vacinação Tire suas dúvidas sobre febre amarela, infecção, sintomas e vacinação A bancária Bianca Albuquerque, 50, foi neste sábado ao Centro da Gávea para tomar a vacina, após algumas tentativas. “Estava encontrando dificuldade antes. Só tem 300 senhas por dia. Sempre que chegava já tinham distribuído as senhas”, afirmou.

A vacinação acontece em 15 cidades fluminenses, incluindo a capital, e segue até o dia 24 de fevereiro. A meta é imunizar mais de 10 milhões de pessoas, sendo 7,7 milhões com a dose fracionada e 2,4 com a dose padrão.

Apesar da eficácia da dose fracionada, alguns grupos recebem a normal devido à falta de estudos sobre o efeito da dose menor neles. É o caso de crianças de 9 meses a 2 anos incompletos, grávidas, pessoas que terminaram tratamento de quimioterapia ou com corticoides em doses elevadas.

A diferença da vacina fracionada em relação à integral está no volume aplicado. Enquanto a dose padrão tem 0,5 ml, a fracionada tem 0,1 ml. Um frasco com cinco doses, por exemplo, pode vacinar até 25 pessoas.

O tempo de proteção também varia: enquanto a primeira protege por toda a vida, a segunda tem duração menor. Inicialmente, esse período era citado em até um ano.

Novos estudos feitos pela Fiocruz, porém, mostram que a imunização já dura ao menos oito anos. A instituição afirma que continuará a avaliar o tempo de proteção para definir se haverá a necessidade de aplicação de uma nova dose no futuro, por exemplo.

Os óbitos confirmados até agora no Estado ocorreram em Teresópolis (2), Valença (4), Nova Friburgo (1) e Miguel Pereira (1). Além das mortes, houve registros da doença em Teresópolis, Valença, Petrópolis, Duas Barras, Vassouras e Sumidouro.

A campanha emergencial acontece também em 53 cidades de São Paulo, além de 20 distritos da capital paulista, desde quinta. A Bahia também fará parte do mutirão, mas a partir do dia 19 de fevereiro, em oito cidades, incluindo Salvador.

Laura Santos Braga

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