O prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, reforçou nesta terça-feira (19) que existe a possibilidade de que o comércio seja fechado em bairros que apresentam maiores aglomerações e, conforme o gestor, têm desrespeitado as normas impostas pela prefeitura para a reabertura das atividades.

Mendanha já havia revelado que estudava a medida na noite de segunda-feira (18), em reunião com o governador Ronaldo Caiado. Nas duas ocasiões, o prefeito citou o Setor Garavelo, no limite com Goiânia, como uma das preocupações.

Publicidade

“Tenho discutido e defendido que nós, talvez, façamos o fechamento dessas regiões onde os comerciantes não estão obedecendo as regras. Quero fazer um apelo principalmente aos comerciantes do Garavelo, onde temos visto muitas aglomerações. Que vocês contribuam oferecendo o álcool em gel, medindo a temperatura das pessoas, não permitindo as pessoas de entrarem sem máscaras”, afirmou.

Publicidade

Conforme o prefeito, a restrição é estudada para evitar o crescimento do contágio pelo coronavírus na cidade e, com isso, não penalizar comerciantes que seguem as regras. “Temos permitido a flexibilização, mas temos que ter responsabilidade também. Essa medida pode ser importante para não prejudicar aqueles que estão cumprindo o que foi determinado em detrimento daqueles que não têm obedecido”, pontuou.

Publicidade

Escalonamento e obrigatoriedade de máscaras

Assim como tinha adiantado na live com Caiado, Mendanha repetiu que deve tornar o uso de máscaras obrigatório nas ruas de Aparecida. A medida foi aprovada pelo comitê de crise e será enviada para aprovação. O prefeito pediu que seja instituída uma multa em caso de descumprimento, que será revertida para compra de cestas básicas para a população carente.

Publicidade

Outra medida que deve ser estabelecida é o escalonamento de funcionamento do comércio. De acordo com ele, a ideia é que a cada dia da semana abram-se determinados tipos de comércio, ampliando desta forma o distanciamento social e evitando a aglomeração de pessoas nas ruas . “Uma empresa abre cinco dias da semana e fecha dois”, exemplificou Gustavo.

Há ainda a discussão no Comitê para o fechamento das praças e parques. Esse conjunto de medidas visa manter o isolamento em, pelo menos, 50%, o recomendado por autoridades de saúde para que o sistema de saúde não seja estressado.

Publicidade