Aparecida de Goiânia deve entregar 2 mil casas populares nos próximos anos. Segundo o secretário de Habitação, Willian Panda, as moradias são fruto de parcerias com o governo federal, ainda em contratos firmados via Minha Casa, Minha Vida, agora extinto.
Em novembro, está prevista a entrega de 208 apartamentos no Residencial Agenor Modesto. No início do ano que vem, são mais 900 unidades nas Chácaras São Pedro. Depois, o cronograma ainda prevê 278 moradias no Jardim Miramar.
Além dessas habitações, a prefeitura toca um programa habitacional municipal, que também engrossa a lista em Aparecida de Goiânia.
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De acordo com o secretário, o último cadastro de déficit habitacional apontava 35 mil famílias sem moradia em Aparecida de Goiânia. Porém, o número pode ser inferior. “Vamos fazer reavaliação do déficit no início do ano. O cadastro começou em 2019. Muita gente já foi atendida. Queremos entender o número. São 35 mil, mas não reflete. Temos que descontar as que foram atendidas ou mudaram de estado”, pondera Willian Panda.
A prefeitura de Aparecida de Goiânia, além de atuar no programa municipal, tenta também novos contratos, via Casa Verde e Amarela, para as faixas com renda entre R$ 1,8 mil a R$ 3 mil, uma vez que as outras não são mais contempladas.
No programa municipal, a prefeitura aguarda um processo de desapropriação no Alto da Boa Vista para começar a construção de casas populares. “No próximo ano, através do programa municipal, mais alguns milhares. Vamos atender famílias em situação de vulnerabilidade, áreas de risco”, conta o secretário.
A Secretaria de Habitação prevê também entregar 5 mil escrituras nos próximos anos.