Neste sábado, 14, Aparecida de Goiânia comemora 52 anos de emancipação política e independência da Capital. Ao longo desses anos, a cidade passou por diversas fases, enfrentando dificuldades, crescimento desordenado e uma explosão habitacional. O progresso e a industrialização começaram a fazer parte da vida do povo aparecidense a partir da década de 1990, quando grandes indústrias se instalaram no município. Muito foi feito, mas grandes gargalos ainda precisam ser superados para que a cidade continue trilhando o caminho do desenvolvimento.
A Lei Estadual n* 4.927, de 14 de novembro de 1963, instituiu o município de Aparecida de Goiânia, reconhecendo a emancipação política, administrativa e financeira do local, que antes era conhecido como Distrito de Goiâlandia. A partir desse momento, a cidade começou a ‘caminhar com as próprias pernas’ em uma estrada cheia de dificuldades de todas as ordens.
Com criatividade e suor de um povo trabalhador e determinado, a cidade conseguiu vencer os diversos obstáculos e a partir da década de 1980 começou a ganhar projeção no cenário estadual e nacional. Nesse período, Aparecida, segundo dados do IBGE, foi a cidade que mais cresceu em números de habitantes no Brasil. Com pouca infraestrutura e uma população comparada a grandes centros urbanos, o município ganhou na década de 1990 o apelido de Baixada Fluminense de Goiás. Além disso, ainda era considera a cidade dormitório – porque seus habitantes passavam o dia trabalhando, em Goiânia, e retornavam para suas casas no fim do dia.
O cenário do caos começou a mudar em meados de 1990, quando grandes indústrias se instalaram na cidade, oferecendo trabalho aos moradores e proporcionando maior arrecadação para os cofres da prefeitura, que aos pouco começou a estruturar a cidade.