Uma grande confusão tomou conta da comissão especial que debate a reforma da previdência dos militares. As manifestações tiveram um teor diferente por parte de familiares de militares que gritavam “Bolsonaro traidor” entre outros clamores por parte da classe. O líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO) teve trabalho para lidar com as críticas. As informações são do Congresso em Foco, do Uol.
Um dos principais pontos levantados no texto está no privilégio às altas patentes. O governo até reconhece as vantagens, mas tem justificado que seguem o critério da meritocracia, remunerando proporcionalmente mais, quem tem cargos mais altos. Justificam que estes, se esforçam mais para crescer na carreira.
A reforma não tem agradado parte dos militares, praças, militares da reserva e bombeiros que chamavam Bolsonaro de traidor.
“Eu fiz campanha pro Bolsonaro. Eu gritei Bolsonaro 17, eu coordenei carretas. Enquanto os generais estavam nos seus ar condicionados, essa PL é uma injustiça para os praças das Forças Armadas. O Bolsonaro em 91 começou justamente por conta das criticas dele contra as injustiças feitas contra a familiar militar. E hoje ele faz isso, manda esse PL injusto pra cá. Esse PL nada mais é do que para beneficiar para beneficiar os generais, para que eles alcancem o teto do funcionalismo publico federal. É só para isso que essa PL serviu. Eles vão escolher quem vale mais. Estou decepcionada com o senhor [Bolsonaro]”, disse Telma Costa que participava da Audiência na Câmara e que é esposa de militar.
Quem foi aplaudido pelos militares foi o deputado federal Glauber Rocha, do PSOL, partido criticado pela base do governo e que faz oposição ao presidente. “Estão dizendo que o Jair Bolsonaro beneficiou quem está no topo da hierarquia militar e esqueceu quem está na base, os praças, graduados. E a gente apresentou uma emenda para garantir direitas aos praças e graduandos e a base do governo se mobilizou para derrotar o nosso destaque”, pontuou o parlamentar.