Tomou posse no cargo de presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, o deputado estadual José Vitti (PSDB). Ele estará à frente do Poder Legislativo no Biênio 2017-2018. A solenidade de posse contou com a participação de diversas autoridades, entre elas o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Na ocasião, o novo presidente minimizou críticas sobre o duodécimo.
O presidente José Vitti havia manifestado em entrevistas de que a Assembleia deixou de receber recursos do duodécimo. O Executivo em alguns meses teria passado valores menores, o que comprometeu a “poupança” para a conclusão da nova sede da Assembleia Legislativa. Vitti disse que a quantidade de recursos foi suficiente para o Legislativo honrar os compromissos.
“Já conversei com o governador, ele se mostrou, sem dúvidas, disposto a nos ajudar naquilo que for possível. Não passamos nenhuma dificuldade. Tudo aquilo que são os custos da Casa, os gastos da Casa, o governo repassa inteiramente o necessário. Porém, para que a gente possa ter avanço, tanto no sentido de aprimorar os mecanismos para que a gente possa também futuramente ter uma nova sede, uma estrutura de trabalho melhor e implementar a TV Assembleia aberta, é necessário que o governo nos repasse um pouco a mais do que aquilo que tem repassado. Já me deu liberdade para conversar com o secretário da Fazenda. Eu estava esperando o momento de efetivamente estar na presidência para que eu pudesse ter a conversa oficial tanto com o governador quanto com o secretário para que criássemos um plano de trabalho e assim estabelecermos aquilo que o governo pode nos repassar, lembrando que estamos passando por um momento de crise, de ajuste, e a Casa também fará o seu papel neste momento de austeridade. Mas, claro que, criando uma cronologia e um cronograma eu entendo o governo será sensível às nossas demandas”, declarou.
Durante discurso, o ex-presidente da Assembleia Legislativa, Hélio de Sousa (PSDB), afirmou que o duodécimo foi suficiente para as ações do poder legislativo. Questionado pelo Diário de Goiás sobre este assunto, o ex-presidente disse que ficará uma boa quantidade de recursos, R$ 21 milhões para continuidade das obras da nova sede da Assembleia.
“Fizemos uma economia nestes dois anos dentro do duodécimo em mais de R$ 100 milhões. Este dinheiro ficou para o Estado que passava por momentos difíceis. Isso fez parte da minha gestão. Deixamos ainda condições para que a Assembleia possa ser modernizada. Estamos deixando R$ 21 milhões em caixa para o Fundo de Modernização da Casa.”, destacou o ex-presidente.