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Ao lado de Datena, Bolsonaro revela o ‘raro prazer em ser presidente’ 

Por 2 anos atrás

Ao lado do jornalista e apresentador José Luiz Datena, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) fez um discurso efervescente, nesta sexta-feira (07/10) e subiu o tom da campanha eleitoral no segundo turno das eleições. Numa coletiva que mais pareceu um desabafo cheio de histerias e teorias apocalípticas não faltaram adjetivos contra seu principal adversário, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Após dizer sobre todos os infortúnios que passava no Palácio da Alvorada como presidente da República, Bolsonaro revelou o único prazer em exercer sua função. “Um dos raros prazeres que eu tenho em ser presidente é saber que não tem um comunista sentado na minha cadeira”, disparou. 

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“Em todos os lugares com gente com esse perfil afundou o país. Repito: Nicarágua, Venezuela, o país mais rico do mundo em petróleo! O povo vive em situação de miséria abaixo do que vive o povo do Haiti. É dificil entender isso!?”, vociferou sem deixar que jornalistas perguntassem. 

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Não faltou adjetivos jocosos para seu principal concorrente a presidente da República ao qual se dirigiu fomentando uma espécie de Guerra Santa: de acordo com Bolsonaro, Lula, eleito, perseguiria religiões. “Se vocês botarem um pinguço para dirigir o Brasil, um cara sem qualquer responsabilidade que tem um rastro de corrupção e deboche para com a família brasileira, de ataques as padres, pastores, Forças Armadas, ataques a policiais. Vocês acham que vai dar certo?”, indagou aos berros. 

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Numa escalada de críticas ao ex-presidente Lula, Bolsonaro disse, inclusive, que o petista já tinha seu ministério formatado: “Compare e vejam meus ministros e os futuros ministros do Lula? Ele não diz quem vai ser. O José Dirceu vai estar na Segov, Gleisi Hoffman na Casa Civil, Dilma nas Minas e Energia. Vai trazer essa quadrilha de incompetentes para comandar o Brasil”, disparou.

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Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.