Após a reunião entre representantes dos três poderes e órgãos independentes que definiu a formatação de um Comitê de Crise Nacional para enfrentamento à Covid-19, nesta quarta-feira (24/03) os participantes falaram à imprensa. O governador Ronaldo Caiado (DEM) representando os demais governadores pontuou que o objetivo de todos esses novos nortes era “salvar vidas”, “habilitar leitos” e cuidar “da nossa área de médicos e técnicos”. 

Ao lado do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) também defendeu medidas restritivas como o isolamento social. “Se Deus quiser, saberemos tanto habilitar leitos, cuidar da nossa área de médicos e técnicos na área da saúde para prestar assistência à população pedir a todos que entendam que situação delicadas e em situações críticas que estamos vivendo muitas vezes se faz necessário o isolamento social”, destacou. O chefe do executivo brasileiro é ferrenho crítico às medidas restritivas citadas pelo democrata.

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Caiado também explicou como se dará o Comitê de Enfrentamento que será comandado por Bolsonaro. “Na reunião de hoje, ela teve um significado especial até porque é sobre o comando do senhor presidente da República. Todos os poderes estiveram presentes, executivo e legislativo, também órgãos independentes como Tribunal de Contas da União e a Procuradoria Geral da República, governadores e ministros de estado. Foi construído na reunião de hoje um ponto de concórdia. Um ponto da convergência de todos para salvar vidas.” 

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O comitê atuará tanto para definir decisões no enfrentamento à pandemia no Brasil mas também coordenará ações no campo diplomático para que o país possa acelerar o processo de vacinação da população. “Neste momento, as ações serão feitas dentro do campo diplomático buscando maior parceria dos países que tem hoje uma cota maior de vacinas e que haja um compartilhamento conosco, buscando sensibilizar os laboratórios que hoje tem a tecnologia da vacina que também tendem a necessidade de ser compartilhada para que outros laboratórios possam produzir, já que hoje temos uma demanda de 8 bilhões de pessoas e , com isso, é hora de mostrar cada vez mais solidariedade de mostrar que todos nós, presidente da República, executivo, judiciário”, destacou.

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