Fotos: Lucas Diener
Antes da decisão liminar (provisória) proferida na noite desta quinta-feira (24) pela juíza Maria Umbelina Zorzetti, da 1ª Zona Eleitoral de Goiânia, o governador Ronaldo Caiado (UB) já havia se antecipado e determinado a suspensão do programa Goiás Social desde a última segunda-feira (21), com retorno previsto para a próxima semana. A juíza afirmou que Caiado e Sandro Mabel (UB) usaram a máquina pública para comprar votos por meio de cestas básicas. Ela fez menção específica as ações do programa.
“Verifica-se que as condutas praticadas pelo Governador Ronaldo Caiado, em conjunto com o candidato Sandro Mabel, estão fazendo uso da máquina pública para angariar apoio político por meio do oferecimento de cestas básicas em troca de voto, configurando à prática de conduta vedada e abuso de poder político”, escreveu a juíza que determinou suspensão da realização do Goiás Social, atendendo a um pedido de Tutela Provisória de Urgência, impetrada pelo candidato a prefeito de Goiânia Fred Rodrigues (PL).
Vale lembrar que Mabel não participou de nenhum evento do Goiás Social. A assessoria de Caiado também afirmou que recebeu a decisão com surpresa e estranhamento (Veja nota na íntegra ao final). “Os eventos, com entrega de benefícios à população em vulnerabilidade, sempre foram abertos ao público. Prova disso é que cabos eleitorais ligados ao candidato do PL atuaram nas proximidades deles, como admite a própria decisão”, consta a nota. A defesa de Caiado vai recorrer da determinação da juíza.
O Governo de Goiás recebeu com surpresa e estranhamento a decisão liminar da juíza Maria Umbelina Zorzetti, da 1ª Zona Eleitoral de Goiânia, de suspender a realização do Goiás Social, atendendo a um pedido de Tutela Provisória de Urgência, impetrada pelo candidato a prefeito de Goiânia Fred Rodrigues (PL). O Goiás Social é programa de perfil continuado, realizado em todo o Estado há mais de quatro anos. Os eventos, com entrega de benefícios à população em vulnerabilidade, sempre foram abertos ao público. Prova disso é que cabos eleitorais ligados ao candidato do PL atuaram nas proximidades deles, como admite a própria decisão. Contudo, para evitar qualquer tipo de interpretação dúbia, o governador Ronaldo Caiado já havia se antecipado e determinado a suspensão do programa desde a última segunda-feira (21/10), com retorno previsto para a próxima semana.