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Anselmo Pereira pode trocar PSDB por MDB

O vereador Anselmo Pereira considera deixar o PSDB. Com um enfraquecimento do partido e falta de condições de uma chapa competitiva. Anselmo Pereira não descarta uma saída da legenda. O parlamentar já foi do MDB, na época PMDB. Um retorno a sigla não está descartado.  Em abril de 2020, haverá o período da chamada janela partidária, em que vereadores poderão trocar de legenda, sem que haja risco de perder o mandato.

Caso a mudança se concretize, o PSDB corre o risco de ficar sem nenhum vereador na Câmara Municipal de Goiânia. O partido tem dois parlamentares no legislativo da capital. Além de Anselmo, também representa a sigla, Dra Cristina, que já oficializou que no período da janela se filiará ao Partido Liberal (PL). Ela é pré-candidata a prefeita de Goiânia.

O parlamentar disse que o início de 2020, é um período ao qual se deve tomar cuidado. Ele lembrou de quando deixou o PMDB e foi para o PSDB, em que precisou obter uma votação muito alta para conseguir ser eleito. Anselmo Pereira não descarta que este mesmo quadro possa ocorrer novamente, agora em outro partido.

“Eu estou no PSDB, agora em fevereiro, março, em diante, é preciso tomar cuidado, legenda é um negócio muito perigoso. Há cinco mandatos atrás, só eu ganhei no PMDB, só um vereador, o último menos votado foi o vereador Mozart Morais, era vereador, perdeu com 4850 votos, eu tive ganhar com 7534, foi ali que me obrigou a sair na época, porque eu não tinha legenda, então você entendeu o que quero dizer, nunca diga que dessa água não beberei”, afirmou.

Anselmo Pereira avaliou que nada em política é definitivo e que as mudanças são naturais. “Em política costumo dizer para as pessoas que se olhar para o céu está nublado, ou se clareou. De repente você olha e está clareado, de repente escurece. A gente precisa tomar cuidado e dizer que dessa água nunca beberei”, declarou o vereador.

O PSDB em legislaturas passadas, nos auges dos governos tucanos a nível estadual chegou a ter vários vereadores. Situação bem diferente do quadro atual. O vereador entende que chegar a uma grande bancada como foi no passado é difícil, devido não somente a questões internas do no PSDB, mas também a vários partidos que se formaram e que participam da disputa eleitoral.

Para Anselmo Pereira, se o partido conseguir se organizar é possível ampliar o número de parlamentares, em comparação com o que é hoje. No entanto, a legenda precisa utilizar a estrutura que tem para conseguir um melhor resultado do que nas eleições de 2016, na opinião de Anselmo Pereira.

“O PSDB precisa olhar para frente. Aqui já tivemos 11 aliados do PSDB, é lógico que nos próximos pleitos a gente não vai ter essa quantidade de bancadas, com dez, quinze vereadores, pois mudou-se o trato do processo eleitoral. Agora o PSDB tem muito ainda a conquistar, porque ele tem base, tem diretório, tem sede própria, tem programa social que precisa ser obedecido e colocado à disposição da sociedade. Se hoje nós temos dois, outrora nós tivemos mais, podemos chegar num número maior, desde que sejamos inteligentes”, declarou o vereador.

Ampliação da base

O MDB que hoje tem três vereadores filiados à legenda, pode ampliar para 10 e podendo chegar a 14 parlamentares. O presidente estadual do partido, Daniel Vilela, tem feito convites a vários vereadores e os nomes deverão ser anunciados nas proximidades do período da janela partidária.

Nós temos a expectativa de saltar de 3 para 10 vereadores, vamos guardar em reserva os nomes e fazer o anúncio em momento adequado. Com o fim das coligações proporcionais, a chapa mais forte agora será a dos grandes partidos. O MDB vai apresentar a melhor chapa para o ano que vem e muitos estão buscando vir para o MDB”, declarou Daniel Vilela em entrevista no mês passado.

Janelas Partidárias

A Reforma Eleitoral de 2015 incorporou à legislação uma possibilidade para a desfiliação partidária injustificada. Segundo a lei, os detentores de mandato eletivo em cargos proporcionais podem trocar de legenda nos 30 dias anteriores ao último dia do prazo para a filiação partidária, que ocorre seis meses antes do pleito. Somente a partir de abril de 2020 é que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deverá abrir uma janela para que vereadores no exercício do cargo possam trocar de partido sem perda do mandato.

Samuel Straiotto

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