Política

André Fortaleza reforça debate sobre mudança do nome de Aparecida, mas adianta posição contrária

O presidente da Câmara dos Vereadores de Aparecida de Goiânia, André Fortaleza (MDB) recebe com tranquilidade o projeto de lei que tramita na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) que propõe mudar o nome do município. Ele destaca em entrevista ao Diário de Goiás que vai propor a participação da população por meio das ferramentas disponíveis nas redes sociais e audiências públicas na Casa, mas garante posição contrária neste momento.

Ouça a entrevista na íntegra com o vereador e presidente da Câmara dos Vereadores, André Fortaleza:

André Fortaleza destaca que a diligência foi recebida no último dia 31 de maio e começará a ser apreciada pelo legislativo aparecidense a partir da próxima terça-feira (13/06). Pela proposta do deputado estadual Paulo Cézar Martins (PL), o município deixaria de ter “Goiânia” no nome, limitando apenas a Aparecida.

“Vamos consultar os demais vereadores da Casa na próxima terça-feira e irei propor uma audiência pública e até mesmo enquetes pela internet para saber da população qual seria a opinião delas para que prevaleça. Eu creio que o deputado estadual também terá este bom senso. Se a maioria achar que deve ser feito essa mudança, senão iremos lugar para que não faça”, destacou André Fortaleza ao DG.

No entanto, André Fortaleza adianta posição contrária a mudança do nome na atual conjuntura. “Até mesmo porque isso não influenciará em nada de benefício ao povo aparecidense. Mas vejo com muita tranquilidade, é válido os projetos. Eu não vejo essa necessidade. Nós vamos fazer sim consultas. O deputado Paulo Cézar Martins me disse que o ex-prefeito Maguito Vilela já tinha conversado isso com ele, como eu não participei disto, eu particularmente, não acho necessário”, avalia.

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O presidente também adianta que um plebiscito não deverá ocorrer. “Seria algo mais complexo. Teriamos que acionar o TRE para conseguir as urnas eletrônicas, consultar o executivo também e chegamos a conclusão que um plebiscito não seria necessário. Hoje temos outros meios de chegar até a população e as audiências públicas, as redes sociais e a imprensa goiana podem fazer isso e ficaria até mais viável”, pontua André Fortaleza.

Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.

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