O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, prestou depoimento na ação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que apura condutas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e podem torná-lo inelegível.
Torres continua preso, acusado de omissão e de facilitação para os atos terroristas em Brasília, no dia 8 de janeiro. O depoimento prestado ao corregedor-geral Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, foi feito por videoconferência e durou 1h30.
A audição foi convocada por Gonçalves para tratar da minuta do golpe, documento encontrado na casa de Anderson e que previa uma intervenção na Justiça Eleitoral, com o objetivo de impedir a apuração das eleições presidenciais.
De acordo com Agência Brasil, o ex-ministro colaborou com o depoimento, respondeu todas as perguntas e afirmou que desconhece a minuta do golpe. Torres manteve a declaração feita à Polícia Federal e nega participação na tentativa de golpe de Estado. Na ocasião do vazamento da minuta encontrada em sua casa, ele declarou que o documento foi vazado “fora de contexto”.