O Plano de Mobilidade Urbana de Anápolis deve ficar pronto até agosto. É esta a nova previsão da Companhia Municipal de Trânsito, Transportes e Serviço Urbanos (CMTT), que elabora todo o estudo diagnóstico.

De acordo com a autarquia, o instrumento permite nortear a política de mobilidade do município no período de cinco a 10 anos, além de apontar quais áreas requerem mais investimentos. Metade do trabalho já foi executado.

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A CMTT precisou assinar um aditivo no contrato com o Consórcio GPositran, que oferece consultoria para a construção do plano, que custou pouco mais de R$ 1 milhão. Isso porque houve paralisação do trabalho com as medidas restritivas durante a pandemia.

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“Por conta da pandemia, o fluxo diário caiu mais 60%. Ao final de 2021 conseguimos retornar com algumas análises e, com a volta das aulas 100% presenciais esse ano, seguimos com as pesquisas”, ressalta o diretor de Trânsito, Transportes e Educação, Igor Lino Siqueira.

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Para realizar os estudos foi analisada a organização do território municipal, o fluxo de transporte de pessoas, além dos meios de transportes utilizados. Essas informações são fundamentais para a construção do diagnóstico.

Finalizada a parte diagnóstica, o plano segue para uma nova fase que é a de elaboração dos projetos para a execução das propostas. Nesta etapa, a opinião pública será consultada por meio de audiências e oficinas para que a população possa contribuir de maneira direta no desenvolvimento do material. O prazo para a conclusão e entrega do documento finaliza em 6 meses.

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O presidente da CMTT, Fernando de Almeida Cunha, ressalta que o Plano de Mobilidade é uma estratégia para o crescimento planejado do trânsito em Anápolis. “A mobilidade urbana é uma pauta prioritária para cidades modernas que estão em constante crescimento, como Anápolis, que na última década teve um aumento populacional de mais de 18% e conta com uma frota de aproximadamente 290 mil veículos. Por isso, é importante criar condições de um trânsito mais acessível, sustentável e seguro para melhorar a qualidade de vida da população.”

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