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Categorias: Cidades
| Em 6 anos atrás

Anápolis debate Plano de Manejo da APA do João Leite

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Foi realizada mais uma oficina participativa preparatória para a audiência pública prevista para o final do ano, cujo objetivo é atualizar as normas de utilização sustentável da bacia do Ribeirão João Leite. O Plano de Manejo está sendo rediscutido por ambientalistas, gestores públicos, produtores, acadêmicos e demais atores envolvidos na conservação e exploração dos recursos hídricos do manancial que atende em torno de três milhões de pessoas entre Anápolis e a região metropolitana de Goiânia.

Estima-se que 40% da Área de Preservação Ambiental da Bacia do João Leite está localizada nos limites do município de Anápolis, com repercussão em atividades econômicas, como a imobiliária e a cerâmica, que sofrem a pressão da perda de postos de trabalho desde o ano passado, devido às restrições impostas pela legislação ambiental.

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Por outro lado, as nascentes que alimentam a barragem continuam demandando por proteção e recuperação de suas matas ciliares. Segundo o diretor de limpeza urbana da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Habitação e Planejamento Urbano, Antônio El Zayek, a simples proibição de atividades econômicas não é a solução. “Estamos defendendo que a APA seja um lugar de oportunidades e que a riqueza gerada pela água que vai para Goiânia seja devolvida aos municípios que estão limitados em seu desenvolvimento”, declarou.

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No ano de 2017 houve devolução de R$ 18 milhões para os municípios que compõem a bacia hidrográfica do João Leite. Somente para Anápolis, foram direcionados mais de R$ 2 milhões. No entanto, esses recursos não estão sendo revertidos para as políticas públicas de meio ambiente, ou para a produção de água, segundo El Zayek, que também é gestor do Programa Pró-Água da Prefeitura de Anápolis. “Essa é uma falha que precisa ser corrigida, concluiu. 

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