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Categorias: Economia
| Em 8 anos atrás

Anac habilita empresas que se apresentaram em leilão de aeroportos

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A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) habilitou todas as companhias que apresentaram proposta para a entrar no leilão de quatro aeroportos nesta quinta-feira (16) a partir das 10h30 na seda da Bovespa, em São Paulo.
De acordo com comunicado da agência divulgado nesta quarta-feira (15), todas tiveram seus documentos validados pela comissão de licitação.

A agência não informa quantos e quais são os grupos habilitados. A expectativa do governo é que três consórcios estejam na disputa. Eles são liderados pela alemã Fraport, pela francesa Vinci Airports e pela suíça Zurich Airports.
O governo também tem a expectativa de que tenham sido apresentados lances para os quatro aeroportos: Fortaleza (CE), Salvador (BA), Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS).

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Isso porque uma mesma empresa pode fazer oferta para mais de uma unidade. Se houver mais de um lance na unidade, as empresas disputam o aeroporto num pregão. Vence quem oferece a maior outorga, cujo valor varia de R$ 100 milhões (Porto Alegre) a R$ 1,4 bilhão (Fortaleza).

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Há, no entanto, previsão no edital de que uma mesma empresa não pode ganhar os dois aeroportos na mesma região geográfica.

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TRÊS BILHÕES

O valor mínimo do leilão é de R$ 3 bilhões com o pagamento de outorgas. Os vencedores precisarão fazer investimentos estimados em R$ 6,6 bilhões nessas unidades.

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Pelo menos quatro empresas que vinha estudando apresentar propostas desistiram. São elas a brasileira CCR, que opera o aeroporto de Confins (MG), a argentina Corporacion América, que opera Brasília (DF) e Natal (RN), a espanhola OHL e o fundo de investimento Pátria, que tinha como sócios a empresa alemã AviAlliance.

Esse último grupo se desfez no último momento por uma divergência entre os sócios quanto eles já estavam dentro da Bovespa na última segunda-feira (13) para apresentar os documentos.

Já os outros grupos informaram que desistiram porque seus estudos mostraram que a concessão era inviável devido às estimativas excessivamente otimistas do governo sobre número de passageiros e faturamento do aeroporto e o valor elevado de obrigações do concessionário.

Em resposta à outras empresas que já haviam tentado impugnar o edital sob a mesma alegação, a Anac alegou que os estudos estavam corretos e que cada companhia era responsável por seus próprios levantamentos.

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