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Americanos votam nesta terça-feira (3) para definir novo presidente

Milhões de eleitores americanos devem ir às urnas nesta terça-feira (3) em todo o país para escolher entre Donald Trump e Joe Biden para a presidência da República pelos próximos quatro anos.

Neste ano, a pandemia de covid-19 impôs uma nova realidade e muitos dos eleitores votaram por correio em votos antecipados. Segundo estimativa da Universidade da Flórida, foram praticamente 100 milhões de votos entregues antecipadamente, o que representa 72,3% do total de pessoas que participaram do pleito em 2016.

Em quatro estados, a votação antecipada superou toda a votação de 2016: Havaí (110,6%), Texas (108,3%) , Washington (105,4%) e Montana (102,4%).

Polarização

O atual presidente Donald Trump e Joe Biden mostraram posições bastante antagônicas sobre diversos temas. Um dos mais sensíveis é sobre ações para barrar o avanço do coronavírus no país em que ele fez mais vítimas. Trump costumeiramente minimiza a gravidade do problema. Biden, por sua vez, critica as ações tomadas pelo atual governo.

Estão em cena também a violência policial contra negros, muito debatidas após a morte de George Floyd, e políticas de proteção social, defendidas pelo democrata.

Votação

Diferente do Brasil, os EUA têm voto indireto para presidente. Quem decide o governante do país é o colégio eleitoral, composto por 538 delegados. Esses, sim, eleitos pelo voto popular. Para ganhar a eleição, um candidato precisa de 270 votos no colégio eleitoral.

Os delegados são distribuídos pelos 50 estados e também pelo Distrito de Colúmbia, de acordo com a população de cada um. Os estados menores têm o mínimo de três delegados. A Califórnia, estado mais populoso, tem 55.

Com a exceção de Maine e Nebraska, que dividem seus delegados, o candidato vencedor nos estados leva todos os delegados, mesmo que a votação tenha sido apertada naquele recinto.

Por isso, Biden e Trump focaram seus últimos esforços de campanha em estados que costumam votar, ora democrata, ora republicano. Nesta segunda-feira (3), o ex-vice-presidente foi à Pennsylvania, onde tem liderança muito apertada, e Ohio. Por sua vez, Trump visitou a Pennsylvania, a Carolina do Norte, Wisconsin e Michigan. Nos dos últimos, ele venceu em 2016, mas está atrás nas pesquisas.

Para este ano, ainda é incerto quando o resultado será anunciado. Em 2016, Trump foi confirmado vencedor na madrugada seguinte. Porém, com a massiva votação por correio, a apuração deve demorar mais.

Alguns estados só começam a contar os votos que chegam por correspondência após o fechamento das urnas. Como é preciso validar a autenticidade da cédula e, em 2020, houve aumento nessa modalidade de votação, a demora já está prevista.

Rafael Tomazeti

Jornalista

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