São Paulo – O anúncio do Brasil de aderir ao pacto anunciado em junho pelo G-7, o grupo das sete maiores economias do mundo, de não emitir mais gases do efeito estufa do que é capaz de reabsorver, anunciado na quinta-feira, 20 durante a visita da chanceler alemã, Angela Merkel, que tem liderado a iniciativa dos países desenvolvidos, trouxe uma novidade que foi elogiada por ambientalistas: o compromisso de descarbonizar a economia até o fim do século.
Foi a primeira vez que a presidente Dilma Rousseff fez uma menção nesse sentido. “É interessante porque dá um sinal de que o pré-sal não vai ser explorado até o fim”, afirma Carlos Rittl, secretário executivo do Observatório do Clima. A extração do petróleo do fundo do mar é vista como uma das ações que mais causariam aumento das emissões.
“A declaração faz o Brasil se somar ao G-7 (que já havia feito declaração semelhante em junho). Parece uma coisa que está muito longe, mas é um sinal importante. É um torniquete que vai sendo apertado aos poucos”, concordou Delcio Rodrigues, do Instituto Vitae Civilis.
Grupos de ambientalistas brincaram que esse era mais um gol da Alemanha (em referência ao 7×1 da Copa) – mas um gol bem-vindo. Acredita-se que foi por pressão de Merkel que Dilma teria falado em descarbonização.
Houve críticas, porém, de que não houve indicação sobre qual será o nível de ambição da meta que o Brasil apresentará para a Conferência do Clima em Paris, em dezembro. Também não houve acordo sobre energia solar, o que era esperado, uma vez que a Alemanha tem a maior capacidade instalada no mundo nesse quesito. “O Brasil perdeu a oportunidade de conseguir investimento dos alemães nisso”, diz Rodrigues.
(Estadão Conteúdo)
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